Para os profissionais portugueses, em pleno cenário de desafio, a distribuição terá então de se adaptar à própria dimensão do país. Antecipam-se mais movimentos de concentração, fusões e trocas de participação. “Decididamente, algumas cadeias irão mudar de mãos e a racionalização provocará mais desemprego, logo menos consumo e voltamos ao início do ciclo”, defende Jorge Conde, administrador da Florente. “Poderia ser algo de positivo se, com isso, aumentasse a competência dos ‘players’, mas viu-se com a saída do Carrefour, há uns anos, que não é assim que funciona. O maior problema da grande distribuição é a célebre lei de Pareto, dos 20/80, que limita a gama de artigos. E, sem gama, o cliente não se fideliza”.