“Estamos a viver um momento inédito, não só em termos de economia global, mas também nas nossas vidas pessoais e naquilo que é o nosso posicionamento de mercado. Este ineditismo tem um outro condão. Termos estado tanto tempo confinados em casa faz com que estes dois meses pareçam quase uma eternidade. Tanto mudou e, em alguns casos, radicalmente, em termos dos comportamentos pessoais, estilos de vida e até de alguns valores, colocando em causa coisas que eram quase irrenunciáveis. Há duas verdades que não podemos contornar. Foi a saúde que nos colocou nesta situação, há de ser a saúde que nos vai tirar dela. Será a saúde a colocar o semáforo a verde e, até lá, teremos uma vida muito limitada. Mas também é verdade que quanto maior for este período, maiores serão as suas consequências”.