Uma das maiores ameaças à deste ano será a chegada em força do ransomware à Cloud
A WatchGuard® Technologies, líder global em inteligência e segurança de rede, Wi-Fi seguro e autenticação multi-factor, acredita que uma das maiores ameaças à cibersegurança deste ano será a chegada em força do ransomware à Cloud.
Com efeito, nas suas previsões para este ano, o fabricante de soluções de segurança destaca o papel que a Cloud, enquanto alvo preferencial do ransomware, vão desempenhar ao longo dos próximos meses, numa altura em que a adoção da tecnologia e a migração dos dados para plataformas na nuvem cresce exponencialmente em todo o mundo.
“O ransomware é, hoje, uma indústria que rende milhares de milhões de dólares aos hackers de todo o mundo. Um negócio multimilionário que não conhece fronteiras e que, com o tempo, está a tornar-se cada vez mais preciso nos seus alvos”, refere Carlos Vieira, Country Manager da WatchGuard para Portugal e Espanha. “A evolução que esta categoria de malware tem registado na última década fez com que deixasse de apontar baterias indiscriminadas a toda e qualquer pessoa ou organismo que utilize um dispositivo móvel ou um PC, para passar a escolher alvos que, mesmo em menor número, possam representar um encaixe financeiro mais interessante.
Nuvem: o próximo grande alvo
Desde que passou a fazer parte do léxico recorrente da cibersegurança, o que aconteceu sobretudo nos últimos cinco ou seis anos, têm sido detetadas campanhas extremamente virulentas deste malware que causam estragos em todo o tipo de organizações. E, tal como sucede com qualquer indústria que gera muito dinheiro, o ransomware continuará a evoluir para maximizar os seus ganhos.
Este ano, a WatchGuard acredita que essa evolução levará o ransomware a concentrar os seus esforços na cloud, uma vez que os atacantes mostram agora muito mais preferência pelos ataques dirigidos contra sectores cujas empresas simplesmente não podem dar-se ao luxo de ter qualquer paragem na sua atividade ou serviços “em baixo”. Entre estas organizações, estão entidades do setor da saúde, da administração pública central e local e os sistemas de controlo industrial.
Até agora, apesar dos danos de longo alcance que provoca e do aumento das receitas que tem gerado, o ransomware ainda não tinha dado grande atenção à cloud. À medida que empresas de todos os tamanhos e sectores de atividade migram as suas aplicações e dados para a nuvem, esta começa a tornar-se na única forma de acesso à sua informação mais importante. É por isso que a WatchGuard acredita que, em 2020, este porto seguro se desmorone com o ransomware a apontar as suas baterias aos ativos que lá moram, incluindo os armazéns de ficheiros, buckets S3 e ambientes virtuais.