Google revela que sites mobile portugueses são dos mais lentos a carregar (10,2s)
O tempo médio de carregamento dos websites mobile na Europa é de cerca de 9,124 segundos - mais de 6 segundos do que as melhores práticas dos 3 segundos. A conclusão é de um estudo da Google que para isso analisou o tempo de carregamento de anúncios de páginas principais de 17 países europeus e de 11 indústrias diferentes. Os resultados mostram que apesar de mais de 50% do tráfego ser actualmente mobile os negócios europeus não parecem prontos para esta realidade. A Alemanha revela o melhor desempenho com um tempo média de 8,1s enquanto que em Portugal o tempo médio é de 10,2s.
Um estudo recente da Google mostrou que 53% das visitas eram abortadas se o website mobile demorasse mais de 3 segundos a carregar(*). Algo que piora ainda mais à medida que o tempo de carregamento aumenta. Por exemplo, quando se coloca um utilizador de mobile à espera entre 1 e 5 segundos, a probabilidade de saída salta para os 90% e com mais um segundo sobe para os 106%(*1)
De acordo com estudo da Google para medir ao índice de velocidade, os sites mobile que revelaram os melhores desempenhos foram os de Classificados com um tempo médio de carregamento de 8,148s, seguido dos sites de Finanças com 8.227s e Governo e Educação com 8.600s. Por ironia, os sites de retalho apresentaram os piores desempenhos do estudo com 10,290s seguido pelo sector automóvel com 10.259s.
"Os resultados deste estudo deverão ser olhados com atenção. Atendendo que quase um em cada três compras on-line(*2) decorrem hoje no mobile é fácil ver que existem imensos motivos para melhorar a velocidade do mobile e imensas oportunidades para aproveitar e capitalizar" explica Frederico Costa, Head of Agencies, Google Portugal.
No caso Português, os sectores com o melhor desempenho foram o de entretenimento e media com um índice médio de velocidade de 7,5 segundos seguindo-se os Classificados com 8,8s e depois o sector de bens de grande consumo com um média de 9,4s. No fundo da tabela surgem os sectores de retalho e automóvel com 10,8s e 12s respectivamente e por fim Governo e Educação.