Quase metade dos portugueses, 49% dos inquiridos no estudo do Observador Cetelem Consumo 2017, confia nas marcas. Este é um número acima da média global do estudo, que ficou pelos 46%. No entanto, e apesar desta confiança, existe alguma preocupação em comunicar os dados pessoais a certas marcas ou sites de compras online. Mais concretamente, 83% dos portugueses demonstram essa preocupação, um valor bem acima da média do estudo, que não ultrapassou os 64%.
De acordo com o estudo do Observador Cetelem Consumo 2017, 49% dos portugueses demonstram confiar nas marcas, um valor que fica acima da média global, que é de 46%. Os dinamarqueses são mesmo aqueles que demonstram maior confiança nas marcas, com 54% de respostas nesse sentido. Pelo contrário, os inquiridos austríacos mostram-se os mais céticos, com apenas 37% de respostas positivas.
No entanto, e apesar da confiança nas marcas acima da média global, 83% dos inquiridos nacionais admitem alguma preocupação quanto a facultar dados pessoais a certas marcas ou sites de compras online. Os portugueses são mesmo aqueles com menos confiança nestas matérias, seguidos de muito perto pelos polacos, com 82% de inquiridos a assumir preocupação. Os dinamarqueses e húngaros são os que se mostram menos receosos, cerca 49%. Em média global, 64% dos europeus dizem ter pouca confiança na segurança dos seus dados online.
Ainda assim, os portugueses admitem que, de futuro, estarão prontos para dar mais informações a marcas ou sites, se isto lhes permitir aceder a serviços mais personalizados, como ofertas promocionais – 54% dos inquiridos nacionais assumem-se preparados para tal. Este é um valor 10% acima da média global deste estudo. Desta vez, e entre todos os países analisados pelo Observador Cetelem Consumo 2017, os italianos parecem ser aqueles que têm maior predisposição para dar informações em troca de serviços personalizados, com 62% de respostas positivas. Já os alemães são aqueles que demonstram menos vontade em facultar informações a marcas e sites.