A direcção geral da Fnac Portugal foi oficialmente assumida, no passado dia 1 de Fevereiro, por Cláudia Almeida e Silva, que tem como objectivo "dar continuidade à história de sucesso da Fnac no mercado português”. As metas que estão traçadas para 2011, nomeadamente em termos de parque de lojas, acarretam "uma responsabilidade acrescida, pelo consequente aumento do número de colaboradores, de assegurar a formação e as oportunidades a todas as pessoas que trabalham e virão a trabalhar na Fnac. Porque queremos continuar a ser os melhores", afirma.

Nos próximos dois anos, a Fnac perspectiva um forte crescimento no mercado português em potencial de lojas. Em 2011, o parque da Fnac deverá estar situado entre as 18 e 20 lojas, face às 12 actuais. Nesse sentido, o primeiro eixo de trabalho é acelerar a expansão. Para este ano, está prevista a abertura de mais três pontos de venda, o primeiro, em Viseu, já em Abril, o segundo, no segundo semestre, em Lisboa, no Centro Vasco da Gama, e o terceiro em Matosinhos.

Com 34 anos de idade, licenciada em Administração e Gestão de Empresas pela Universidade Católica Portuguesa, Cláudia Almeida e Silva iniciou a sua carreira profissional em publicidade, como Key Account na empresa Nova Publicidade. À publicidade seguiu-se a consultoria, onde caminhou um longo percurso, desde a área financeira, ao retalho, produtos de grande consumo e estratégia e marketing. Chegou ao grupo PPR em 2002, quando decidiu que era tempo de passar para o lado do cliente. A entrada deu-se pela Conforama Portugal, para criar o departamento de Marketing, até aí inexistente, e onde foi assumindo, sucessivamente, as funções de directora de Marketing e directora comercial. A mudança para a Fnac ocorreu em 2005, ocupando o cargo de directora da loja do Chiado, tendo sido nomeada, em 2007, directora comercial de Produtos Editoriais (Livros, Música e Filmes).

Em vésperas do décimo aniversário da entrada da Fnac em Portugal, a Rm-Revismarket entrevistou Cláudia Almeida e Silva, directora geral da Fnac Portugal, para perceber as mudanças que esta reorganização irá provocar, tanto ao nível da estrutura da empresa, da política de compras e dos eixos estratégicos da Fnac em Portugal.

Leio o resumo em Entrevista Cláudia Almeida e Silva e leia o desenvolvimento na próxima edição impressa.