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Porque só um Dyson funciona como a Dyson
2021-11-08

A Dyson acaba de organizar o primeiro evento corporativo físico em Portugal, onde a empresa desvenda algumas curiosidades sobre o Chief Engineer e Fundador Sir James Dyson e as principais conquistas tecnológicas que elevaram a marca a uma das mais desejadas no mundo. A Dyson é uma empresa tecnológica global que conta com mais de 13.000 colaboradores (dos quais quase 6.000 são investigadores, engenheiros e cientistas), está presente em 84 mercados e tem mais de 100 milhões de máquinas em casas em todo o mundo – em média, um produto Dyson é feito a cada 2 segundos.

Ainda que a empresa tenha entrado num patamar cimeiro de procura pela tecnologia, a sua história tem sido uma montanha russa de invenções, sucessos comerciais, saltos de fé, insucessos e expansão mundial. Hoje em dia, os produtos e tecnologia da Dyson – incluindo os motores digitais de alta velocidade elétrica que estão na base dos aspiradores, robots, secadores, modeladores e purificadores de ar – estão presentes nas casas em todo o mundo e representam a fusão entre a tecnologia revolucionária e a inovação.

Na base da criação destas invenções pioneiras assenta a filosofia de “entender o problema”. Além do desenvolvimento do produto e gestão de fabrico, a Dyson tem polos de investigação espalhados pelo Reino Unido, Singapura, EUA, China e Japão e investe fortemente na ciência do cabelo, pó, microbiologia, qualidade do ar, baterias de estado sólido, inteligência artificial, machine learning, ciência dos materiais, conectividade e robótica – áreas que são a base para os engenheiros resolverem os problemas que outros ignoram.

Sir James Dyson

James Dyson nasceu em Inglaterra em 1947 numa família bastante rural e religiosa e estudou Design no Royal College of Art (1966-1970) – o que não é exatamente o caminho habitual para a carreira de um engenheiro industrial, sobretudo se tivermos em conta que não teve formação em engenharia. A paixão pelo design industrial foi um dos muitos marcos que definiu a sua resiliência e mentalidade revolucionária.

Para James, a frustração é a mãe da invenção: quando algo não funciona, começa a procurar formas de melhorar. De facto, quase todas as suas invenções surgiram da frustração de ter de lidar com aparelhos que não estavam funcionais ou que não serviam inteiramente o propósito.

O seu primeiro projeto, o Sea Truck – um barco de alta velocidade que podia atracar em terra firme - atirou o jovem James para a necessidade de aprender sobre o tema à medida que trabalhava no design de algo que desconhecia totalmente. A invenção foi um sucesso e cimentou a sua filosofia de vida de encorajar os jovens a estimular a “curiosidade ingénua” e testar coisas novas.

Outra história bem conhecida é a do carrinho de mão que repetidamente se enterrava no chão enquanto fazia jardinagem em casa – o James começou a pensar em soluções e assim surgiu o Ballbarrow, um carrinho que na frente tinha uma bola de plástico em vez da roda, dando uma maior estabilidade e durabilidade.

Atualmente James Dyson é um homem de negócios bastante conhecido, especialmente devido a ter inventado o primeiro aspirador sem saco e sem perder poder de sucção. Na verdade, a sua carreira no mundo da aspiração começou de forma casual em 1979 quando se deu conta que o seu aspirador (um dos melhores do mercado) entupia constantemente. Ao ver que não funcionava bem, mesmo depois de esvaziar o saco, decidiu procurar uma solução para o problema: abriu o saco e viu uma camada de pó no interior que tapava os poros e, por isso, o aspirador perdia potência de sucção, um defeito que nunca tinha sido detetado nem questionado durante os quase 100 anos de existência do aparelho.

Durante uma visita a um serralheiro local, James reparou que o pó era removido do ar por grandes ciclones industriais. O instinto de engenheiro veio ao de cima: será que funcionaria a uma escala mais pequena? Desmontou novamente o seu aspirador e “fabricou” um novo com ciclones feitos com cartão e fita-cola. Depois de limpar a casa com o novo aspirador improvisado, deu-se conta que, surpreendentemente, apanhava mais sujidade que antes. Tinha sido inventado o primeiro aspirador sem saco!

No entanto, foi apenas o início de uma grande batalha para comercializar o seu produto. Uma após outra, as multinacionais declinaram a sua ideia alegando falta de aceitação dos consumidores - sobretudo porque a inexistência do saco não lhes traria retorno financeiro num mercado tão rentável. A meio da década de 80, Dyson estava profundamente endividado, mas isso não o impediu de continuar até que alguém comprasse as suas patentes. Finalmente uma empresa japonesa chamada Apex Inc. contactou-o e depois de muitas viagens e reuniões o contrato foi finalmente assinado.

15 anos e 5.127 protótipos depois, em 1986 a produção do G-Force começou e 7 anos mais tarde foi lançado sob a marca Dyson com o nome DC01. Em apenas 18 meses tornou-se o aspirador mais vendido no Reino Unido.

Os aspiradores da Dyson estão hoje disponíveis em 84 países e a marca continua a inventar novos produtos com tecnologia de ponta. Olhando para o futuro, a Dyson está a investir mais de 3mil milhões em ciência e pesquisa para criar máquinas revolucionárias. Este valor – que vai cobrir robótica, armazenamento de energia, tecnologia de motores da próxima geração, produtos inteligentes, machine learning, IA, conectividade e ciência dos materiais – permitirá à Dyson duplicar o portefólio de produtos e entrar em novos campos em 2025 – levando a casa a um novo patamar.

Instituto de Engenharia e Tecnologia da Dyson

A paixão de James por resolver problemas vai muito além do laboratório. Frustrado com a falta de talento em engenharia no Reino Unido - demonstrada pela falta de cerca de 20.000 engenheiros cada ano – e o reduzido currículo em design e engenharia nas escolas, James decidiu tomar as rédeas da situação e desenvolveu uma forma criativa de abordar a educação nesta área: o Instituto de Engenharia e Tecnologia da Dyson.

Trata-se de uma instituição privada de Ensino Superior em Inglaterra fundada em 2017 pelo James Dyson baseada no campus de tecnologia da empresa em Malmesbury. O público-alvo são pessoas com paixão por resolver problemas e fascinadas por saber como funcionam as coisas; pessoas que preferem envolver-se na prática perante desafios reais de engenharia. Os alunos têm um salário e não pagam propinas. Em setembro de 2021 celebrou-se a conclusão do primeiro curso de 4 anos, sendo que os alunos podem optar por continuar na empresa ou não.

O Instituto de Engenharia e Tecnologia da Dyson é um novo modelo de educação em engenharia que combina o rigor académico de uma universidade tradicional com experiências hands-on do mundo real e com produtos e tecnologias reais dentro de uma empresa tecnológica global.

Fundação James Dyson

Além dos campus, Dyson apoia vários programas de impacto social, particularmente através da Fundação James Dyson. Fundada em 2002 apoia programas educacionais relacionados com design, tecnologia e engenharia no Reino Unido, América, Japão, Singapura, Filipinas e Malásia. Até à data, James Dyson e a Fundação já doaram mais de 158M€ a conceitos disruptivos em educação e outras causas de caridade, incluindo o James Dyson Award. Este prémio reconhece invenções pioneiras de estudantes em todo o mundo, desafiando-os a desenhar algo que solucione um problema. Desde que a competição começou em 2005, o prémio já apoiou quase 300 invenções de 23 países com prémio monetário. 65% dos vencedores comercializaram com sucesso os seus projetos.

A tecnologia por trás do design

Motor Dyson Hyperdymium - 100 milhões alcançados

Tudo começou com um problema – o uso de motores convencionais num aspirador sem fios dado que retirar os fios significava reduzir o poder de sucção. Em 1999, os engenheiros da Dyson dedicaram-se a pensar fora da caixa e 4 anos depois descobriram o revolucionário Motor Digital Dyson – o X020.

No coração da maioria das máquinas encontra-se um motor Hyperdymium, desenhado com eficiência energética desde a raiz. Ao longo dos últimos 20 anos, a Dyson tem-se focado no desenvolvimento destes motores pequenos, de alta velocidade e eficientes que substituem as alternativas tradicionais pesadas e que além do mais são quatro vezes mais rápidos e até cinco vezes mais leves.

As instalações de topo incluem 300 robots autónomos, o que significa que as linhas de montagem e produção podem estar em rápido funcionamento, guiados pelos olhos e mãos dos engenheiros e operadores. Cada robot consegue repetir movimentos centenas de vezes por minuto, com uma fiabilidade de mícrons – algo que nenhum humano consegue.

Ambas as instalações de produção apresentam números impressionantes: em Singapura há oito linhas de produção e produz-se um motor a cada dois segundos, enquanto nas Filipinas há seis linhas de produção que produzem 270.000 motores por dia.

Ciência do Pó

Na Dyson, uma das missões é entender o que há no pó. Até onde é conhecido, a Dyson é o único fabricante de floor care do mundo com laboratórios internos de microbiologia. De facto, têm laboratórios dedicados que analisam os componentes de pó doméstico e investem milhões de euros anualmente em amostras de forma a garantir que as máquinas são otimizadas para apanhar o pó corretamente – mesmo o que não se vê. As equipas passaram quase 20 anos a estudar pó real para desenhar aparelhos que retiram facilmente a sujidade visível, além de apanhar e filtrar partículas microscópicas do pó doméstico com o simples propósito de manter as casas limpas e protegidas.

O pó doméstico é uma mistura complexa de partículas que incluem células mortas da pele, cabelo, ácaros do pó e respetivas fezes, bactérias, vírus, bolor, pequenos insetos e outras fibras. Muitas destas partículas são apenas visíveis ao microscópio, pelo que não é de surpreender que à maioria das pessoas falte clareza sobre o pó que têm nos ambientes interiores. Além das componentes biológicas do pó, partículas sintéticas tais como microplásticos são cada vez mais comuns. De facto, foram encontradas partículas microscópicas de pneus de borracha em amostras de pó analisadas nos laboratórios de microbiologia da Dyson. Muitas delas são suficientemente pequenas para ser inaladas quando movimentadas (ao abrir e fechar cortinas).

Ciência do Cabelo

A empresa tem vindo a investigar a ciência do cabelo há quase uma década, investindo mais de 117M€ nos laboratórios mais sofisticados de todo o mundo e empregando milhares de cientistas do cabelo, engenheiros e profissionais para detetar novos conhecimentos sobre cabelos.

Uma equipa de 30 cientistas estudou mais de 1.600km de cabelo humano vindo de diversas partes do globo ao longo de quatro anos. O cabelo está categorizado em três fatores: o tipo, que varia entre o liso e os canudos; o diâmetro, que varia entre o fino e o grosso; e a densidade, que é a combinação da grossura do cabelo e o número de fios de cabelo na nossa cabeça. A Dyson testou o primeiro secador em distintos tipos de cabelo e construiu equipamentos de teste que simulam técnicas de secagem de cabelo – onde descobriram que os diferentes tipos de cabelo reagem ao stress do manuseamento de forma diferente.

É esta vontade de entender o cabelo, saber como geri-lo e uma abordagem incansável à engenharia que levou a que fossem surgindo melhores formas de trabalhar o cabelo. A pesquisa da marca demonstrou que uma das maiores frustrações é o cabelo danificado devido ao uso de modeladores que aquecem demasiado.

Filtração

Nem todos os filtros e máquinas são feitos da mesma forma. O modo como são desenhados, construídos e fechados determina a sua performance de filtração. Filtrar não é só ter um bom filtro – tecnologia ciclónica, design do filtro, saídas de ar e a selagem do produto deverão trabalhar lado a lado para expelir apenas ar limpo. Durante quase 30 anos, a marca tem vindo a melhorar a sua mestria em filtração.

A mais recente tecnologia de aspiração da Dyson oferece a mais avançada tecnologia de filtragem em todas as etapas. O compartimento do lixo é apenas a primeira etapa, separando as maiores partículas que são visíveis a olho nu. Mesmo nos aspiradores mais pequenos e leves há um grande compromisso com a performance de filtração – não é negociável expelir somente ar limpo. Em vez de diminuir o filtro para o aspirador sem fios de 1,5kg, os engenheiros da marca trabalharam para fazer uma miniatura para encaixar a membrana PTFE de 1,6 metros (material do filtro) dobrada 122 vezes, para que o mais pequeno filtro ofereça o mesmo sistema de filtração avançada que as máquinas maiores sem fios.

Na procura do próximo problema para resolver e com foco em desenvolver tecnologia para espaços mais limpos e saudáveis, os engenheiros da Dyson viram o potencial das tecnologias da filtração noutras categorias de produtos – enfrentar, agentes poluentes em casas de banho, casas e espaços comerciais.

A equipa interna de microbiologistas da Dyson coloca particular enfase em estudar o que tem vindo a ser capturado por filtros purificadores para compreender o ar em casas reais. Pólen, fragmentos de plantas, pelo de animais domésticos, pó, ácaros do pó e respetivas fezes aparecem com regularidade nos filtros dos purificadores ao redor do globo. Descobriu-se que todas estas partículas carregam ou produzem alergénios – os potenciadores para sintomas de alergias e asma. De realçar que aparecem tanto em aspiradores como em filtros de purificadores, mostrando a necessidade de limpar tanto as superfícies como o ar.


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L.Branca/PAE

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