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Retalho compensa descida das vendas das lojas físicas com os outros canais
2020-09-21

50% dos retalhistas compensaram a descida das vendas nas lojas físicas, provocada pela pandemia de Covid-19, com aumentos nos restantes canais, indica a Adyen, que assinala que o novo coronavírus veio sublinhar a importância das estratégicas omnicanal para compensar as perdas.

Com base em dados anónimos gerados através das transações realizadas através da sua plataforma global, a Adyen adianta que os consumidores, que anteriormente apenas compravam nas lojas físicas, gastaram, em média, mais 40% quando começaram a comprar online após a chegada da Covid-19.

Importância do comércio unificado

A importância do comércio unificado para o rendimento do sector do retalho europeu é confirmada com a análise económica encomendada pela Adyen ao Centre for Economic and Business Research (Cebr), segundo a qual, a média dos retalhistas que vendem online através da sua própria web ou app é de 27% a nível europeu e que incrementar essa proporção, embora de modo ligeiro, poderá impactar positivamente a economia.

O Cebr utilizou o índice UNCTAD da Organização das Nações Unidas para avaliar a preparação dos países europeus quanto ao comércio unificado. Ao rever as restrições provocados pelos confinamentos nos distintos países, o Cebr concluiu que um aumento de cinco pontos no referido índice estava associado a uma melhoria de 2,6% no desempenho do sector do retalho durante a pandemia. Isto representa um incremento de 200 mil milhões de dólares no volume de negócios nestes países.

Lojas físicas ainda com muito para oferecer

Não obstante, apesar dos canais online terem sido a boia de salvação dos retalhistas durante a pandemia, as lojas físicas ainda têm muito para a oferecer. Outro estudo encomendado pela Adyen, desta feita à Opinium, sobre o comportamento dos consumidores, revela que três em cada cinco europeus ainda prefere comprar na loja física e que 52% está a desejar voltar a fazer compras apenas por prazer, uma vez terminado o período da pandemia. “Hoje em dia, os consumidores não querem sentir-se enclausurados; querem comprar numa loja da maneira que melhor funcione para si e isso pode mudar em função de onde se encontrem, como se sentem e de muitos outros fatores”, afirma Juan José Llorente, country manager da Adyen em Portugal e em Espanha.

“Os retalhistas que hoje estão preparados para cobrir as necessidades desses consumidores são os mesmos que já o estavam, durante a primeira vaga da Cpvid-19. Os únicos suficientemente ágeis para enfrentar um ambiente em constante mudança e com a infraestrutura necessária para continuar a cobrir as necessidades dos consumidores durante este período. Apesar de um terramoto, como o que foi figurativamente provocado pelo coronavírus, apenas ocorra uma vez na vida, o sector do retalho viu-se continuamente golpeado pela digitalização e pela alteração nos hábitos de consumo. É inevitável que haja mudanças e, para sobreviver, será fundamental que estejam preparados e que adotem uma estratégia holística e omnicanal”, conclui.

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L.Branca/PAE

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