Os retalhistas têm de reagir rapidamente à evolução radical das expectativas e exigências dos clientes para permanecerem relevantes e bem-sucedidos, afirma um novo White Paper para o sector do retalho publicado pela Fujitsu.
Em “Fujitsu Future Insights – Digital Transformation in Retail” defende-se que as mudanças no sector do retalho até incluem a rejeição crescente, por parte dos clientes Millennials e da Geração Z, do modelo convencional de produção em massa/consumo em massa que é dominante há mais de um século. Implementar uma transformação digital de sucesso como solução para desafios desta magnitude vai determinar que retalhistas sobrevivem e quais deixam de ser relevantes, afirma o relatório.
Além da mudança na natureza do consumo, o relatório identifica quatro outras “megatendências” que os retalhistas podem aproveitar para criar estratégias diferenciadoras para o futuro:
• Descontinuidade nos valores e comportamentos dos consumidores: Até 2030, haverá seis gerações concorrentes de consumidores, cada qual com valores e comportamentos distintos, influenciados por diferentes experiências com a tecnologia. Os retalhistas precisam de moldar as ofertas em micro-segmentos que são ainda mais diferenciados do que estas categorias geracionais.
• Recuperação do controlo dos dados por parte dos consumidores: As transacções são cada vez mais orientadas por dados pessoais, dando aos retalhistas das plataformas digitais enormes vantagens ou até um monopólio de facto. Os retalhistas têm de desenvolver serviços que permitam que os clientes controlem a sua própria informação melhor, usando tecnologias como a blockchain para reconstruir a confiança.
• Diversificação das relações entre as pessoas e as máquinas: Os retalhistas estão a entrar na era em que o papel dos colaboradores vai mudar – à medida que as máquinas assumem as tarefas mais mundanas. Isto irá criar novos valores e aumentar a procura de profissionais com competências na gestão de IA e outras tecnologias digitais, bem como oportunidades nas áreas criativas, como os estilistas profissionais, por exemplo.
• Ecossistemas centrados no ser humano: Estão a emergir ecossistemas transsectoriais, incluindo os serviços financeiros, a mobilidade e os cuidados de saúde. Os retalhistas com uma base de consumidores sólida vão tornar-se actores chave nestes novos ecossistemas, contribuindo para concretizar uma sociedade sustentável.
Os documentos Fujitsu Future Insights apresentam as reflexões da empresa acerca das tendências globais de transformação digital, fornecendo uma análise mais profunda dos desafios e do impacto das tecnologias em áreas específicas. Também apresenta cenários futuros e estratégias possíveis relacionadas com essas áreas. Em "Digital Transformation in Retail", a Fujitsu descreve a sua visão para o futuro dos serviços de retalho digitalizado e de como o retalho e outros sectores serão transformados pelas suas tecnologias digitais.
Richard Clarke, Vice-Presidente, Director Executivo, Retalho Global na Fujitsu, afirma: “A sociedade está a evoluir e está a invalidar muitos dos pressupostos básicos em que está assente o retalho do mercado de massas. O futuro pertencerá aos retalhistas que compreenderem e reagirem às preocupações dos consumidores relativamente à confiança e à responsabilidade social. Contudo, os retalhistas que não reconhecerem a necessidade de se transformarem irão ver-se cada vez mais postos à margem, tornando-se incapazes de recuperar perdas na quota de mercado ou na sua credibilidade. Enquanto parceira de transformação digital de alguns dos principais nomes do retalho a nível global, a Fujitsu está empenhada em desenvolver uma visão centrada no ser humano e uma confiança no retalho através da co-criação com os seus clientes, contribuindo em última análise para uma sociedade próspera e sustentável."