No que diz respeito à reputação de países, o tamanho não é sinónimo de melhor. Com uma população combinada inferior a 27 milhões de pessoas e um Produto Interno Bruto de cerca de 1,8 mil biliões de dólares (semelhante ao da Rússia), os países escandinavos – Suécia, Noruega, Finlândia e Dinamarca – conquistaram o Top 10 de um novo estudo dedicado à reputação de nações, revelado pelo Reputation Institute.
Os outros países que formam o Top 10 – Suíça, Nova Zelândia, Canadá, Austrália, Holanda e Irlanda – demonstram que atributos como beleza natural, traços políticos, conforto, bem-estar e ética são os que mais contribuem para a reputação das nações.
Portugal ocupa a 16ª posição e tem um nível de reputação “forte/robusto”, sendo um dos 17 países que gozam de uma reputação “excelente” ou “forte”. Os restantes apresentam uma reputação “moderada” a “pobre”. Outra curiosidade é o facto de Portugal ser considerado um dos países com mais notoriedade e reputação a nível internacional.
Os países com melhor reputação, liderados pela Suécia pela segunda vez consecutiva, foram reconhecidos pela ética, elevada transparência e baixos indicadores de corrupção. Em contraste, as superpotências mundiais, que incluem os EUA, China e Rússia, revelaram uma reputação considerada “fraca”. Por exemplo, as impressões sobre transparência e os níveis de corrupção nos EUA atingiram mínimos históricos. No entanto, a noção de que os EUA é um bom país para se fazerem negócios deu um salto para o nível de “forte”.