A Adecco divulgou os resultados do estudo #CtheFuture, desenvolvido paralelamente ao CEO for One Month 2019, abrangendo cerca de 5.000 jovens, os líderes de amanhã, da Geração Z. Com a geração Milénio e a Geração Z a perfazerem cerca de 75% da força de trabalho global até 2025, a pesquisa examina quais competências e qualidades que os líderes do futuro precisarão ter para liderar.
Os CEOs da Geração Z serão líderes fenomenais e hábeis comunicadores, dizem os futuros líderes. Os CEOs de 2050 não serão todos licenciados, mas subirão na hierarquia empresarial por meio de programas e experiência, complementada pela educação on-line. Esta geração de CEOs terá como prioridade melhorar as suas competências sociais em vez de adquirir competências mais técnicas. Como grupo, valorizam a curiosidade, a agilidade de aprendizagem e a adaptabilidade.
Bases de Soft Skills
69% dos jovens que fazem parte deste estudo, acreditam que as soft skills serão mais importantes do que as hard skills para futuros líderes, sendo a habilidade principal a capacidade de gerir com sucesso pessoas e equipas. 'Comunicação' e 'Criatividade' são as outras competências igualmente importantes, que os futuros líderes precisam aprimorar. Os jovens da Geração Z consideram que os líderes atuais não valorizam as habilidades mais sociais – a gestão de pessoas e a liderança de equipas são entendidos como as habilidades que os atuais CEOs mais precisam trabalhar, seguidas de comunicação, criatividade, pensamento critico e inteligência emocional.
Educação executiva crescente
Cerca de 51% da Geração Z acredita que, até 2050, os CEOs não precisarão de diplomas universitários e mais da metade (55%) afirma que a aprendizagem e a experiência são a melhor maneira de desenvolver futuros líderes. Apenas 6% acreditam que as licenciaturas são a melhor maneira de preparar futuros líderes com as competências sociais necessárias para liderar.
Geração Z: estão preparados para liderar, ou não?
A Geração Z vê as suas habilidades mais fortes como a curiosidade, a agilidade na aprendizagem, adaptabilidade e criatividade. Consideram que o sistema educativo atual não os prepara efetivamente para a gestão de projetos, a tomada de decisão baseada em dados, nem para a negociação ou para a solução de problemas complexos. Também se sentem despreparados na consciencialização intercultural e intergeracional.