A casa do futuro vai permitir aquecer uma estadia apenas com o calor dos seus inquilinos
A Sto Ibérica, empresa líder no fabrico de elementos de construção e de acabamentos de superfícies interiores e exteriores, faz parte da Plataforma de Edificação Passivhaus (PEP), que tem como objetivo mudar a construção de casas promovendo uma edificação sustentável.
Praticamente 90% da energia que consumimos vem de combustíveis fósseis, sendo 40% usada para aquecer edifícios. O que aconteceria se nós próprios e as fontes "passivas" de calor que nos rodeiam (radiação solar direta, cozinha, casa-de-banho, velas, etc.) fossem capazes de aquecer uma sala sem ter de ligar o aquecimento? A resposta é um menor consumo de energia e redução das emissões de CO2, além de um maior conforto e um clima aconchegante sem quebras de temperatura. Isso poderá ser possível graças ao compromisso com o standard Passivhaus.
De acordo com o diretor-geral da Sto Ibérica, José Almagro, “este tipo de construção sustentável traduz-se em poupanças económicas a médio e longo prazo, apesar de a sua aplicação implicar um aumento nos custos de construção entre os 5% e os 8%”.
Em comparação com os métodos chamados tradicionais, permite a conservação de recursos, uso ativo e passivo de energias renováveis, aumento no valor da propriedade e maior conservação do edifício. É por esta e outras razões que a União Europeia estabeleceu a obrigação de que todos os edifícios públicos, a partir de 2021, sejam construídos ao abrigo da diretiva “consumo praticamente nulo”.
Ao contrário dos edifícios de baixo consumo energético, este padrão evita perdas de calor graças a uma cobertura estanque, excelente isolamento, que impede a formação de pontes térmicas em pontos críticos, como janelas, e uma orientação que aproveita a radiação solar.
Mas o que caracteriza uma casa Passivhaus e quais as suas vantagens? Os técnicos da Sto Ibérica, multinacional alemã no fabrico de elementos de construção para edifícios sustentáveis explicam:
• Demanda máxima anual de calor de 15 kilowatts/hora por m². Numa casa passiva pode desistir do sistema de aquecimento convencional com uma carga máxima de 10 watts por m². Ao longo de um ano, isso implica uma demanda máxima de energia térmica de 15 quilowatts / hora por m² (cerca de ¼ do consumo de uma nova casa standard).
• Um décimo da despesa de aquecimento. Os custos de aquecimento para uma casa de 120m² são, em média, cerca de 1500 euros por ano. Uma casa passiva do mesmo tamanho só precisa de 150 euros. Portanto, a despesa seria um décimo do consumo de uma casa convencional.
• Cada habitante aquece 10m2 sozinho. Para aquecer 10 m² numa casa passiva, apenas necessita de três velas ou de uma pessoa. O que quer dizer que, se uma família de quatro pessoas estiver numa sala de 40 m², a sala aqueceria sem ser necessário mais nada.
• Clima acolhedor durante todo o ano. O standard Passivhaus garante a utilização ideal de calor no inverno e uma atmosfera fresca no verão. Devido ao seu isolamento especial, com elementos como janelas com vidros triplos e estruturas altamente isolantes, é evitada a fuga de calor ou de frescura, dependendo da época em que nos encontramos.
• Ar fresco integrado. Ao contrário do que acontece nas casas "tradicionais", nas quais somente o ar fresco entra ocasionalmente, numa casa passiva ele está sempre "integrado", já que existe um sistema de ventilação controlada que fornece aos quartos ar fresco e constante.
• Atmosfera interior saudável. Este design de construção fornece uma alta qualidade do ar, que é livre de CO2, VOCs, poeira, sujeira, ácaros ou pólen. Tudo graças à renovação contínua e filtragem do ar pelo recuperador de calor que faz parte do seu sistema de ventilação controlada.
A STO Ibérica faz parte da Plataforma de Edificação Passivhaus (PEP), tendo várias soluções que promovem a edificação sustentável. É isso exemplo o seu sistema de isolamento térmico exterior SATE e também as suas galardoadas soluções de absorção de som para paredes, StoSilent.