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Em 2018 o Índice de Volume de Negócios no Comércio a Retalho aumentou 3.9%, menos 0,2 p.p do que em 2017
2019-05-06

A consultora imobiliária Savills Portugal apresenta a evolução do Mercado Retalhista nacional, destacando na sua análise o crescimento do comércio de rua na cidade de Lisboa e do Porto.

Em 2018 o Índice de Volume de Negócios no Comércio a Retalho aumentou 3.9%, menos 0,2 p.p do que em 2017 e 75% das novas aberturas em Lisboa referem-se ao setor da restauração/alimentação. Em 2018, a zona prime do Chiado registou uma renda na ordem dos 140€/m2/mês e o Porto tem registado uma elevada procura muito direcionada também para os setores da restauração e moda

Em 2018 o Índice de Volume de Negócios no Comércio a Retalho aumentou 3.9%, menos 0,2 p.p do que em 2017. De notar que desde 2013, o volume de vendas do mercado de comércio a retalho em Portugal aumentou 73%, refletindo a recuperação da confiança dos consumidores.

“O mercado de retalho voltou a ser marcado pelo dinamismo do comércio de rua, que tem registado uma evolução sólida e crescente, atraindo diariamente novos retalhistas e promovendo a abertura de novos conceitos que em muito têm contribuído para a transformação dos principais centros urbanos”, comenta Cristina Cristóvão, Director Retail Department da Savills Portugal.

Lisboa e Porto têm sido exemplos de cidades, onde o crescimento do comércio de rua tem sido notório. O forte fluxo turístico que aumenta de ano para ano em ambas as cidades tem alimentado a procura de mercado e a entrada de novos retalhistas nacionais e internacionais, não demonstrando sinais de abrandamento. Por via da alteração dos hábitos de consumo, da importante influência das novas gerações de consumidores, da introdução de novas inovações e tecnologias, o comércio a retalho tem vindo a sofrer alterações impactantes e a desempenhar um papel fundamental no ritmo das principais cidades portuguesas.

Setor da Restauração domina aberturas de lojas de rua | Lisboa

Em 2018, a Savills recolheu uma amostra de 231 novas lojas de rua na cidade de Lisboa. Cerca de 75% das novas aberturas referem-se ao setor da restauração/alimentação. Todas as outras atividades demonstraram um peso residual, com o setor da moda, a contabilizar 9% das novas aberturas. De entre as marcas que abriram novas lojas em 2018 destacamos My Auchan, Padaria Portuguesa, Selfish, Loja das Conservas, A Cantina do Zé Avillez, CrossFit Move on, Jamie´s Italian, H3, Santini, Berenice, Ground Burguer, Go Natural, Casa Lisboa, Local, FitnessPark, Caos, OKAH, H3 Express, OMEGA, Electric Tiger, VANS, Minipreço e Wells.

Em 2018, a zona Prime do Chiado registou uma renda prime na ordem dos 140€/m2/mês e a zona da Baixa de Lisboa situou-se nos 130€/m2/mês, prevendo-se que estes valores registem uma subida em 2019, motivado pela pressão da procura e inexistência de oferta.

Cais do Sodré e toda a renovada zona ribeirinha continuam igualmente a marcar o seu perfil de comércio, afirmando-se cada vez mais como eixos de oferta de retalho consolidados, que oferecem conceitos inovadores, fortemente direcionados para o setor da Restauração e para a presença de algumas marcas de moda mais alternativas.

Em 2018 abriram diversas novas lojas no Porto com marcas como a Eleven Lab Concept, Brasileira, Bae, Hagen Dazs e Gossy.

À semelhança da cidade de Lisboa, o Porto tem registado uma elevada procura muito direcionada também para os setores da restauração e moda, muito impulsionados pelo aumento do turismo na cidade e por uma atividade mais dinâmica de promoção de novos projetos imobiliários que trazem mais habitantes e trabalhadores ao centro da cidade.

Ainda que esteja abaixo da média europeia, o comércio eletrónico em Portugal tem crescido gradualmente de ano para ano. O e-commerce apresenta uma grande margem de crescimento e assume-se atualmente como um canal de vendas complementar à experiência em loja. O novo perfil do consumidor que privilegia um conhecimento completo do produto de forma rápida e criativa tem conduzido mais retalhistas a adotar novas estratégias de modernização e melhoria da experiência em loja.

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L.Branca/PAE

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