A IKEA está a exportar o seu modelo espanhol para 30 outras cidades europeias, asiáticas ou norte-americanas, como Paris, Londres, Frankfurt, Amesterdão, Estocolmo, Moscovo, Xangai ou Nova Iorque, onde prevê abrir lojas urbanas similares aos testes que fez em Madrid.
"Não são uma experiência da IKEA Espanha, mas do grupo a nível mundial", assegurou Jesper Brodin, presidente e CEO mundial da IKEA ao jornal El Confidencial. "Queremos levar o que estamos a aprender aqui para grandes cidades como Tóquio ou São Francisco quando tivermos bem claro que tipo de conceito querem os clientes".
A capital espanhola converteu-se numa zona de testes para a IKEA pelo modo como as suas lojas se dirigem aos clientes, pelo modelo omnicanal e, sobretudo, pela localização dos novos formatos. A gigante sueca enfrenta o desafio de reduzir os prazos de entrega e os custos logísticos, numa altura em que a tónica está colocada no online, que representa 8% das vendas totais.
Não obstante, a IKEA vai continuar a apostar nas suas lojas físicas, seja através da abertura de grandes espaços nos arredores das cidades, como estas lojas mais pequenas e urbanas, em simultâneo com a combinação dos formatos físicos com o online. De acordo com Jesper Brodin, em Espanha, começou a reconverter espaços das suas grandes lojas em armazéns logísticos, numa estratégia para chegar a todo o território do país, com um custo para o cliente que oscila entre os cinco e os 69 euros