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Primeiro semestre registou o mais elevado volume de investimento em imobiliário comercial alguma vez observado em Portugal
2018-07-30

O setor do imobiliário em Portugal mantém um elevado ritmo de atividade, superando as expetativas mais otimistas para o mercado.

Na análise realizada pela CBRE relativamente ao primeiro semestre de atividade em Portugal verifica-se que a continuação das taxas de juro, a níveis historicamente reduzidos, assegura uma elevada liquidez a nível global, parte da qual está a ser canalizada para o mercado imobiliário em níveis nunca antes registados. No mercado nacional, os fortes fundamentos do mercado imobiliário, nomeadamente de escassez de oferta face a uma elevada procura e consequente subida do valor das rendas, reforçam a atratividade do setor.

Os primeiros seis meses de 2018 registaram o mais elevado volume de investimento em imobiliário comercial alguma vez observado num semestre em Portugal, antecipando um novo recorde para a totalidade do ano.

No primeiro semestre foi investido um montante de 1.400 milhões de euros em imobiliário comercial de rendimento, num total de 23 transações. Este semestre destaca-se por incluir no Top 10 das mais elevadas transações de sempre (apuradas pela CBRE desde 2003), um total de 3 negócios - o portefólio da Blackstone, compreendendo o Forum Montijo, o Forum Sintra e o Sintra Retail Park; o Dolce Vita Tejo; e o Lagoas Park.

O Lagoas Park, localizado no concelho de Oeiras, é considerado o melhor parque empresarial do país e foi adquirido pelo fundo de investimento norte americano Kildare. A transação que totalizou cerca de 375 milhões de euros incluiu 13 edifícios de escritórios, uma galeria comercial, um ginásio, uma escola, um hotel de 4 estrelas com centro de conferências, assim como um parque de estacionamento público.

O investimento em centros comerciais rondou os 650 milhões de euros no primeiro semestre, num total de 4 centros comerciais incluindo os 3 acima mencionados bem como o SerraShopping.

Deste modo, no primeiro semestre de 2018, os ativos de retalho contribuíram para uma quota de 57% do total do investimento e os escritórios com 37%. A origem do capital é quase exclusivamente internacional com uma relevante quota do mercado francês - 46%.

Encontram-se atualmente em comercialização, ou entram em breve, outros 11 centros comerciais. Sendo previsível que nem todas as operações se concluam este ano, a CBRE prevê que o ano de 2018 encerre com aproximadamente 1.400 milhões de euros de investimento no setor, claramente um recorde histórico. A CBRE estima que o volume de investimento vai exceder, assim, os 3.000 milhões de euros este ano, podendo atingir os 3.400 milhões (depois de registar um máximo histórico de 2.200 milhões no passado ano).

A taxa de rentabilidade prime (yield) manteve-se estável em todos os sectores: em 4,5% nos ativos de escritórios e de comércio de rua (yield bruta), 4,75% nos centros comerciais (yield líquida) e 6,5% em imóveis de logística (yield bruta). É provável que vejamos ainda uma compressão de 25 pontos base em alguns setores, até ao final do ano; no entanto, a maior valorização dos ativos deverá resultar da subida do valor das rendas.

Cristina Arouca, Diretora de Research da CBRE, salienta que “O investimento em imobiliário comercial de rendimento supera todas as expetativas e reflete a manutenção de uma elevada liquidez a nível global e as perspetivas de um significativo crescimento dos valores das rendas em Portugal.”

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L.Branca/PAE

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