Até final de maio, as insolvências requeridas e as insolvências apresentadas pelas próprias empresas registaram uma diminuição de 14% e 12,6%, respetivamente. Os encerramentos com plano de insolvência também diminuíram 26,4%. No entanto, o acumulado de ações de insolvência aumentou 7% face aos primeiros cinco meses de 2017, o que se explica pelo aumento no número de processos concluídos (mais 28%). Nestes cinco meses foram concluídos 1.827 processos de insolvência face aos 1.426 alcançados em 2017.
Os distritos de Lisboa, Porto e Braga lideram o ranking de insolvências, com um total acumulado de 870, 676 e 230, respetivamente. No comparativo com 2017, a liderança cabe ao Porto, com um aumento de 17,6% no total de insolvências registado nos primeiros cinco meses do ano. Lisboa apresenta um aumento de 2,4% e Braga de 2,2%.
Até final de maio, mais de 68% dos distritos nacionais apresentam aumentos no número de insolvências. Os aumentos mais notórios registam-se em Angra do Heroísmo (aumento de 450%), Beja (crescimento de 144,4%), Castelo Branco (mais 65,6%), Vila Real (mais 59,4%) e Guarda (aumento de 42,3%). Apenas sete distritos apresentam uma redução face ao ano passado, com a mais acentuada a registar-se na Horta (menos 80%), seguida do distrito de Viseu (menos 17,7%), Viana do Castelo (redução de 17,6%), Madeira (menos 13,8%), Leiria (menos 13,5%) e Évora (menos 5,6%).
Em termos setoriais, há decréscimos nos setores das Telecomunicações (redução de 40%), Transportes (8,5%) e Hotelaria e Restauração (menos 0,8%). Os aumentos mais significativos verificam-se na Indústria Extrativa (aumento de 120%), Eletricidade, Gás, Água (44,4%), Agricultura, Caça e Pesca (34,3%), Comércio a Retalho e por Grosso (13,3% e 13,9%, respetivamente) e Comércio de Veículos (10,1%).