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Decisores portugueses confiantes com negócio digital para 2018
2018-03-01

A confiança das empresas aumentou consideravelmente em Portugal, com 54% dos decisores a acreditarem que o seu negócio vai crescer durante este ano. Tecnologias como a cloud e a mobilidade e “aceleradores de inovação” como a IoT, a IA ou a robótica seguem em destaque.

Mais de metade dos decisores de médias e grandes empresas em Portugal acha que o negócio vai crescer em 2018. Os dados são da IDC, que prevê que o mercado português das TIC aumente 2,6%, traduzidos em 7,7 mil milhões de euros.

Mediante os resultados do estudo “IDC FutureScapes: Portugal Top 10 Predictions”, que inquiriu mais de 300 decisores, estima-se uma taxa de crescimento médio de 12,4% nas tecnologias daquilo que a consultora denomina como 3ª Plataforma, que incluem a cloud, mobile, social business e big data, e “aceleradores de inovação” como IoT, inteligência artificial, impressão 3D, novas interfaces humanas e digitais, robótica e blockchain.

Estes itens vão representar mais de metade do mercado em 2018, enquanto as tecnologias associadas à 2ª Plataforma descem 6,9% para o mesmo período. Em dois anos os valores relacionados com as tecnologias da 3ª Plataforma e aceleradores de inovação vão passar a representar 66% do mercado das TIC em Portugal, acrescenta-se.

Os resultados do estudo indicam ainda que a redução de custos deixou de ser a principal prioridade das empresas. Eficiência operacional, serviço ao cliente e compliance são, hoje, por esta ordem, as três principais preocupações dos decisores.

A mobilidade surge em primeiro entre as tecnologias apontadas como críticas para a competitividade, mencionada por 70% dos inquiridos. O cloud computing aparece na segunda posição, com 65% das indicações, e o big data e analytics em terceiro, com 60%.

Na sua análise sobre a “maturidade” do processo de transformação digital, a IDC refere que a maioria das empresas em Portugal está no nível 2 (Digital Explorer) e nível 3 (Digital Player), sendo que a consultora considera que as organizações só começam verdadeiramente a ganhar competitividade nos dois últimos níveis, respetivamente o nível 4, de Digital Transformer, e nível 5, de Digital Disruptor.

Dos dados reunidos resulta ainda a previsão de que pelo menos 30% do PIB em Portugal será “digital” em 2021, conduzido por ofertas, operações e relações “digitalmente avançadas”. A nível mundial, o valor para a mesma altura sobe até aos 50%.

Em 2019, 25% das 100 maiores empresas portuguesas terão uma estratégia de plataforma ara a transformação digital totalmente articulada e prestes a implementar. O mesmo acontecerá em 2020, para 60% das empresas em todo o mundo, defende a consultora.

Apesar de Portugal ter cada vez mais organizações nos níveis mais altos de “digitalização”, a distância face às economias mais evoluídas não tem diminuído, pelo contrário, alerta a IDC, aconselhando as empresas a repensarem a forma como estão a conduzir os seus processos de transformação digital.

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L.Branca/PAE

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