A Samsung lançou as Connected Stores, uma solução Retail-as-a-Service que se propõe fornecer pop up stores inteligentes ao serviço das marcas.

A tecnologia promete transformar as Connected Stores "numa plataforma para criar uma pop up store inteligente, capaz de analisar o comportamento do consumidor e fornecer dados e métricas que favoreçam o Business Intelligence do retalho".

A Samsung explicou durante a NRF 2018 que, graças a um sistema de Internet das Coisas, ecrãs inteligentes, quiosques e beacons, permitirá aos retalhistas aceder aos dados produzidos dentro do próprio espaço, como o tráfego, o “dwell time” (tempo de permanência), a segmentação demográfica por género e idade ou o tempo de permanência em certas áreas da loja. Dados que são oferecidos em tempo real ao retalhista e que permitirão a tomada de decisões de negócio imediatas, criando um envolvimento maior e melhorando a experiência do cliente.

Neste projeto, a Samsung está a colaborar com a Barrows, uma empresa especializada em soluções de conversão para retalhistas.

Durante o congresso NRF 2018, teve também lugar um painel de especialistas que falou extensivamente sobre as Samsung Connected Stores. Sob o título "Don't remain data dark: how to light up real world retail", debateram o tema especialistas como Sucharita Kodali, vice-presidente e analista principal na Forrester Research; Ian Hutchinson, líder em pop up stores na Samsung; Zach Overton, VP Customer Xperience and GM da Samsung; e Ana Pelucarte, cofundadora da Pop Up Mob. Para a Ian Hutchinson, esta ferramenta é uma "solução ágil para os retalhistas estabelecerem uma loja física, para além de poupar dinheiro, mitigar os riscos e aumentar a sua velocidade de entrada no mercado". Além disso, permitem uma nova maneira de fazer marketing. "Quando as pessoas vão comprar algo numa loja física, normalmente, já tomaram a decisão previamente, depois de terem consultado através dos dispositivos móveis a informação sobre o item solicitado. As pop up stores desempenham precisamente o papel de influenciar a experiência do consumidor, para que este se volte surpreender, como acontecia antes da revolução dos smartphones”.