A Chronopost apresentou novo estudo de e-commerce E-Shopper Baromete Report de 2017 que sublinha as tendências e oportunidades deste ano:
• Portugal: A moda continua a ser a principal categoria de produtos adquiridos online e offline nos países em análise, representando 14,7% das compras realizadas em Portugal, no ano passado.
• Experiência Online: a grande maioria dos e-shoppers considera a sua mais recente compra online como ‘muito positiva’, e que a sua experiência com a mesma foi ‘fácil’.
• E-shopping Cross-border: as compras cross-border estão a crescer significativamente, em especial para os produtos originários na China. Ainda há espaço para um crescimento mais acelerado, uma vez que um terço dos e-shoppers estão dispostos a começar a comprar no estrangeiro.
• M-commerce: os smartphones são cada vez mais usados nas compras online, especialmente entre os compradores mais frequentes e os millennials.
• Entrega: o domicílio continua a ser o local mais utilizado para entregas, mas o interesse em alternativas está a aumentar por exemplo por parcel shops, lojas dos retalhistas (Click&collect) e lockers.
• Estratégias locais: as preferências de modo de entrega e pagamento variam muito de país para país. Para ir de encontro às expectativas dos seus clientes e desenvolver as actividades de e-commerce, os e-retalhistas devem actuar localmente para maximizarem as oportunidades.
“O estudo deste ano sublinha o potencial claro que as compras cross-border representam. Um dos três factores principais que podem ajudar as compras online cross-border relaciona-se com os comportamentos e requisitos locais, bem como com as necessidades específicas em cada mercado. Plataformas mobile-friendly são o segundo destes factores, suportados pelo crescimento do m-commerce. E, finalmente mas não menos importante, garantir que a 1ª experiência para os novos e-shoppers assegura a sua fidelização a longo prazo”, refere Jean-Claude Sonet, Marketing Director do DPDgroup.
“Quando analisamos o comportamento dos utilizadores de internet em Portugal, verificamos que 48% já faz compras online (45% em 2016). Mais de ¼ dos portugueses (25,6%) comprou pelo menos uma vez num website estrangeiro, bastante acima da média europeia de 19,2%. Os 3 países principais onde os e-shoppers portugueses compram continuam a ser o UK, China e Espanha, embora a China esteja a tornar-se cada vez mais popular e já tenha sido este ano o 1º país em que compraram”, afirma Olivier Establet, Presidente da Chronopost.
Compradores frequentes continuam a dirigir o mercado do e-commerce
Os compradores frequentes, que representam um terço de todos os e-shoppers europeus, valem 86% de todas as compras online. De uma forma geral, os e-shoppers tendem a comprar em sites que conhecem e em que confiam, independentemente da categoria de produto. Assim, o potencial de crescimento vem sobretudo dos novos e-shoppers, que vão requerir aos e-tailers que garantam uma primeira experiência de compra impecável para assegurar a sua lealdade.
Este ano o estudo tem como novidade a análise do sector alimentar, tendo cerca de 14% do total de e-shoppers, e 30% dos compradores frequentes, referido que já compraram alimentos frescos e bebidas online.
Mais e-shoppers europeus compram em sites cross-border
Mais de metade dos e-shoppers escolheram comprar em sites cross-border: um crescimento de 2% comparado com o ano passado. As compras efectuadas em sites estrangeiros valem quase 1/5 (19,2%) de todos os bens comprados. Com cerca de 1/3 dos e-shoppers a afirmar ter interesse em comprar no estrangeiro num futuro próximo, o e-shopping cross-border tem um grande potencial de crescimento na Europa.
De entre os e-shoppers que compraram cross-border em 2017, cerca de 67% escolheram sites localizados na Europa, e 67% decidiram comprar em sites fora da Europa. Dos utilizadores que compram na Europa, 39% fazem-no em países vizinhos e dos que realizaram compras fora da Europa escolheram a China (44%) e os EUA (31%).
O estudo mostra que a larga maioria dos e-shoppers (81%) estão satisfeitos com a sua experiência cross-border.
Compradores europeus querem flexibilidade e conveniência
Os e-shoppers europeus compram uma diversidade de equipamentos. O uso de smartphones para comprar online continua a aumentar, especialmente entre compradores frequentes e millennials, mas o portátil/computador continua a ser o equipamento principal para comprar online. Da mesma forma, os e-shoppers não compram exclusivamente numa aplicação e 43% destes acreditam que ter um site mobile-friendly é um importante critério de compra.
Preferências de pagamento e de entrega variam largamente de um país europeu para outro, e os e-shoppers querem poder escolher de entre uma vasta oferta de opções para encontrar a mais conveniente para si. Isto inclui locais alternativos à entrega domiciliária, como parcel shops e lojas do retalhista, e ainda novos serviços, como a entrega no dia seguinte e o acompanhamento (tracking) das encomendas em tempo real.
Por exemplo, 58% dos e-shoppers franceses usam regularmente parcel shops, comparados com uma média europeia de 17%. A Estónia é a recordista na utilização de lockers (cacifos eletrónicos), com 80% de escolha regular desta opção de entrega, quando comparada com 8% dos europeus na totalidade. E, 69% dos e-shoppers romenos preferem entrega-contra-reembolso como método de pagamento, substancialmente superior que a média europeia de 13%.