O Estudo ConsumerLab da Ericsson revela que o tempo passado a ver TV e vídeo atingiu neste momento um valor recorde de 30 horas por semana. Estes valores incluem a visualização de TV linear, assim como serviços em direto e de ondemand ao vivo e on-demand na internet, conteúdo descarregado e gravado, assim como em DVD e Blu-ray. No entanto, perto de 60 por cento dos espetadores preferem neste momento serviços on-demand em detrimento da TV linear, um aumento de 50 por cento desde 2010. O número médio de serviços on-demand aumentou de 1,6 em 2012 para 3,8 serviços em 2017 por pessoa; 2 em cada 5 consumidores pagam já serviços de TV ondemand e vídeo e quase um terço (32 por cento) refere estar disposto a aumentar a despesa com estes serviços nos próximos 6 a 12 meses. A portabilidade está também a tornar-se num fator cada vez mais importante – mais de um terço dos consumidores querem aceder a conteúdo quando no estrangeiro.
O consumo de conteúdo no smartphone continua ainda a ganhar terreno. Aproximadamente 70 por cento dos consumidores vêm agora vídeos num smartphone – o dobro da quantidade de 2012 – o que representa um quinto de todo o consumo de TV e vídeo.
Consumidores com idades entre os 16 e 19 são os responsáveis pela maior fatia de consumo semanal (33 horas), um aumento de quase 10 horas por semana desde 2010. No entanto, mais de metade destes utilizadores passam o seu tempo a consumir conteúdo ondemand, e mais de 60 por cento do tempo despendido com TV e vídeo foi num ecrã de um dispositivo móvel.