Cresce o número de consumidores que tencionam fazer compras online, 43%, um valor que praticamente duplica o registado em 2016, que não ultrapassou os 22%. Ainda assim, as papelarias continuam a ser o principal local de compras, escolhido por 81% dos portugueses inquiridos, e logo a seguir os híper e supermercados (70%).
Os portugueses procuram cada vez mais a Internet para efetuar as suas compras de material escolar. De acordo com o estudo do Observador Cetelem sobre o Regresso às Aulas, este período registará um grande aumento de compras efetuadas em canais online, com 43% dos consumidores a considerarem este meio para o efeito. É um dado significativo, pois entre 2014 e 2016 o valor manteve-se estável, em torno dos 22%, sensivelmente metade do registado este ano.
Ainda assim, a opção maioritária das famílias portuguesas continua a fazer-se com recurso às papelarias e híper e supermercados. 81% dos inquiridos referem as papelarias tradicionais para a compra de material escolar, mais 1% do que em 2016, enquanto 70% recorre aos hiper e supermercados (75% no ano anterior).
Estes indicadores corroboram uma tendência que se tem verificado nos últimos anos. Para 2017, 59% dos consumidores pretendem comprar o material escolar num único momento. É um aumento de 5% face a 2016 e de 18% perante os indicadores de 2014. Em contrapartida, a compra de material ao longo do ano tem diminuído, pois se em 2014 era a forma escolhida por 57% dos inquiridos, no ano passado o valor ficou-se pelos 44%, e este ano prevê-se que não ultrapasse os 37%.
“A procura dos canais online para as compras de material escolar, e não só, é uma tendência que se verifica e generaliza cada vez mais. Estes números não surpreendem e, por certo, aumentarão nos próximos anos. A possibilidade de adquirir livros comodamente, com acesso a promoções e pagamento em prestações sem custos adicionais é uma fórmula que se revela atraente para as famílias portuguesas”, adianta Pedro Camarinha, Diretor Distribuição do Cetelem.
O Observador Cetelem Regresso às Aulas 2017 tem por base uma amostra representativa de 600 indivíduos residentes em Portugal Continental, de ambos os géneros e com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos. Estes foram entrevistados telefonicamente, com informação recolhida por intermédio de um questionário estruturado de perguntas fechadas. O trabalho de campo foi realizado pela empresa de estudos de mercado Nielsen, entre os dias 11 e 15 de maio, e um erro máximo de +4,0 para um intervalo de confiança de 95%.