A NPG, a marca que se dedicava ao design e produção de telelevisores, smart boxes, tablets, telemóveis, leitores de DVD e outros produtos de eletrónica de consumo, telecomunicações e informática acabou por abrir insolvência depois do seu passivo ter atingido os 13 milhões de euros, 9 dos quais pertencentes à banca,
A empresa espanhola tinha, também, uma fábrica na China, sendo a única empresa espanhola do setor com instalações próprias no local e outra fábrica no México. Segundo noticia a Crónica Business Global, foi, aliás, a fábrica do México a percursora de todos os problemas que acabaram por desencadear a insolvência do que o meio de comunicação espanhol considera o "Ultimo fabricante espanhol de eletrónica"
A NPG apresentou candidatura a um concurso do Ministério das Comunicações e Transportes do Governo Federal para produzir 380,000 televisões, o que representaria um negócio de cerca de 60 milhões de euros. Em Agosto passado acabaria por perder este concurso para Diamond-Millenium.
Em 2014 as coisas pareciam correr bem à NPG: tinha entrado na bolsa de valores espanhola e Enrique Cosío Sánchez, presidente e acionista de dois terços do capital da empresa estava confiante no futuro da mesma. No entanto, no final de 2015 a NPG Technology avança com pedido de insolvência , após ter sido suspensa da bolsa de valores por não apresentar o relatório de auditoria referente a 2014, o que levou a perdas da ordem dos 10 milhões de euros. No momento da suspensão a empresa valia cerca de 20 milhões.