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AGEFE promove dia de análise e debate
2013-10-16

Após três anos de interregno, a AGEFE - Associação Empresarial dos Sectores Eléctrico, Electrodoméstico, Fotográfico e Electrónico tornou a promover uma jornada de análise e debate dos principais temas e tendências que estes sectores atravessam.

Destinado a quadros e dirigentes das marcas e das empresas de distribuição que operam no país nas áreas dos electrodomésticos, electrónica de consumo e TIC, o IX Encontro AGEFE teve como objectivo promover a discussão de alguns dos principais desafios que se colocam à evolução dos mercados daqueles bens de consumo. Daniel Ribeiro faz um balanço positivo deste dia de trabalho, considerado por alguns dos participantes “como o melhor encontro que a AGEFE já realizou”.

Para além do enquadramento e evolução dos mercados e da temática muito actual dos REEE's, o objectivo do IX Encontro era dar um pequeno impulso à conversa e à reflexão sobre os temas do online versus o offline e do consumidor no mundo digital. “Tivemos para isso a felicidade de reunir um conjunto ímpar de oradores, a quem estamos muito gratos pois a sua qualidade e brilhantismo foram decisivos”, considera Daniel Ribeiro.

Um dos intervenientes foi Mário Leston Bandeira, demógrafo, investigador e professor catedrático jubilado do ISCTE-IUL, que apresentou uma síntese das dinâmicas demográficas e do processo de envelhecimento da população portuguesa, instrumentais para balizar o tipo de consumidor com que estes sectores têm de lidar actualmente e no futuro. Entre 2011 e 2012, a duração média de vida aumentou e a população portuguesa continuou a decrescer, contando-se menos 55.109 pessoas. Portugal está no sexto lugar entre os países mais envelhecidos do mundo e num processo de declínio do qual vai ser difícil sair, uma vez que há mais seniores (19,1%) do que jovens (14,9%). “Não está assegurada a continuidade das gerações”, alertou o investigador, já que Portugal apresenta um agravamento da baixa de natalidade, com uma média de 1,28 filhos por mulher, o valor mais baixo de sempre. “As condições de crise que condicionam a natalidade irão durar uns 20 anos, prevendo-se as primeiras alterações em 2030. Os jovens de hoje, que serão os seniores do futuro, irão valorizar ainda mais a vida familiar”, explicou.

O tema do envelhecimento foi também abordado na intervenção final da jornada pelo economista António Saraiva de Reffóios, que salientou a importância que as pessoas de idade mais avançada podem ter no seio das empresas, pela experiência e conhecimento que foram adquirindo ao longo do seu percurso. As pessoas foram, de resto, o tema principal da sua intervenção, pois “numa época de economia selvagem, o factor humano é muitas vezes esquecido nas organizações mas é um dos principais pilares para a motivação e sucesso das empresas”.

Veja as imagens do IX Encontro AGEFE.


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L.Branca/PAE

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