As lojas físicas continuarão a ser um canal incontornável para o retalho mundial e um eixo de crescimento complementar às vendas online. Não obstante, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Australian Centre of Retail Studies da Universidade de Monash para o World Retail Congress, apresentada esta segunda-feira, dia 7 de Outubro, na abertura do evento, o “mobile” e o “social media” ganham neste último inquérito maior importância face há 12 meses atrás.
O estudo revela que o retalho europeu está pronto para sair da depressão mas com uma nova face modelada pela economia e pela tecnologia. A pesquisa, conduzida junto de 150 executivos seniores do sector do retalho, mostra que 11% considera a Europa um mercado atractivo para a sua actividade em 2014, seguindo-se esta região à China, muito particularmente, e à Ásia. A instabilidade económica continua a ser uma ameaça para o mercado de retalho europeu, ao passo que o elevado nível de fidelização dos clientes é encarado como a sua maior oportunidade.
Reforçando uma tendência comum detectada nas pesquisas conduzidas nos últimos três anos, os retalhistas inquiridos continuam a indicar pretender aumentar a sua rede de lojas nos próximos 12 meses. Mais de metade (55%) adiantou planear abrir lojas nos mercados internacionais, valor que representa uma baixa face aos 62% do inquérito conduzido no ano passado.
Comparativamente com 2012, o nível de optimismo aumentou globalmente. Os retalhistas sediados na região do Médio Oriente, Índia e América Central e do Sul são os mais optimistas.