O consumidor acomodou a crise a um “novo normal”. As expectativas foram redefinidas, os desejos adaptados e os comportamentos alterados. Consequência? É inconstante face às marcas: 39 por cento escolhe a marca que lhe parece melhor no momento. Entre as categorias que sofrem de maior inconstância estão o vestuário (51%) e a electrónica de consumo (44%).

Esta inconstância tem os seus motivos. De acordo com dados apresentados na 17.ª Conferência GfK, 67 por cento dos consumidores gosta de experimentar marcas recomendadas por outros, especialmente em electrónica, alimentação e produtos de limpeza para a casa. 58 por cento compra o que quer que esteja com desconto ou para o qual tenha algum tipo de cupão (especialmente em produtos de limpeza para a casa e alimentação). 45 por cento, ainda, gosta de experimentar sempre coisas novas, sobretudo nas bebidas alcoólicas. 42 por cento não encontra uma marca que satisfaça o suficiente para se tornar fiel, especialmente em electrónica de consumo.