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A economia global em 2013
2013-01-14

A economia mundial enfrenta em 2013 outro ano de incerteza. Ao longo do ano passado foi surgindo a esperança de que neste ano se iniciasse a retoma e que, por entre todo os desafios económicos, surgissem algumas soluções. No entanto, em 2013 vai manter-se o cenário de austeridade nas economias desenvolvidas, ao passo que os mercados emergentes vão ter de encontrar neles próprios a fonte do seu crescimento.

A boa notícia, segundo a Euromonitor, é que a economia mundial deverá crescer, em termos reais, cerca de 3,5 por cento, valor que reflecte uma ligeira melhoria face aos 3,3 por cento de 2012. No entanto, ainda se mantém bem longe do recorde pré-crise, de 5,4 por cento, atingido em 2007.

De acordo com o retalório sobre as perspectuivas económicas globais para este ano publicado por esta consultora, alguns factores continuarão a influenciar negativamente o crescimento económico. As políticas de austeridade nos países desenvolvidos manter-se-ão em 2013, não obstante as cada vez maiores evidências de que a consolidação fiscal de nível semelhante ao visto em 2012 prejudica o crescimento do PIB. A crise da zona Euro vai prolongar-se em 2013, graças a políticas de acção inadequadas e às reticências de Bruxelas em tomar decisões concretas, como a criação de um cenário de união fiscal ou a implementação de reformas estruturais efectivas.

As preocupações no mercado das “commodities” também continuarão em 2013. Os fluxos de comércio internacional estão a ser afectados por políticas proteccionistas, com os governos a impor restrições para manter as importações baratas, favorecendo os produtos nacionais, tendencialmente mais caros. Outra das grandes questões deste ano é a taxa de desemprego, que permanecerá elevada, especialmente na Europa Ocidental e nos Estados Unidos.

Em 2013, a maioria das regiões conseguirá crescer em termos reais, excepto a zona Euro, que sofrerá, de acordo com a Euromonitor, uma contracção de 0,1 por cento do PIB. Em termos regionais, a região da Ásia-Pacífico terá o maior crescimento, com uma taxa de 5,9 por cento. Na Europa Ocidental, as previsões são de um muito modesto acréscimo de 0,5 por cento. Os países desenvolvidos deverão crescer 1,4 por cento, enquanto os principais motores do crescimento mundial, os países emergentes, poderão expandir cerca de 5,5 por cento.


Mercado

L.Branca/PAE

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