Realizou-se no Museu da Electricidade a conferência de arranque da rede social na área da sustentabilidade “We are Green people to Green Savers”, inserida na iniciativa promovida pelo Grupo GCI e à qual a Amb3E – Associação Portuguesa de Gestão de Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos se associou.
Uma das vertentes desta rede social é a criação de uma bolsa de talentos na área da sustentabilidade que visa, por um lado, identificar novos talentos e, por outro, permitir às empresas recrutar profissionais que sejam agentes de mudança para comportamentos mais favoráveis ao ambiente. “Atendendo aos novos paradigmas de consumo e ao crescimento da população mundial, caminhamos para a escassez de matérias-primas”, alertou Fernando Lamy da Fontoura, director geral da Amb3E, dirigindo-se a uma plateia de cerca de 350 pessoas, candidatas a serem integradas na “bolsa de talentos”. “Perante este cenário torna-se essencial o recurso à reciclagem de resíduos como os de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos (REEE)”, sublinhou.
Fernando Lamy da Fontoura lembrou ainda que “está nas mãos de cada um, e através de pequenos gestos, contribuir para um futuro mais sustentável, pois sair-nos-á muito caro não assumirmos hoje uma atitude mais sustentável.”
Foram cerca de 350 os candidatos que se deslocaram ao Museu da Electricidade a fim de conhecer as empresas e marcas promotoras desta iniciativa, bem como formalizar a sua candidatura no processo de recrutamento para a bolsa que agora se inicia. De acordo com José Manuel Costa, presidente do Grupo GCI, “em Portugal, 29 por cento das empresas têm dificuldade em recrutar recursos humanos desta área. Queremos facilitar às empresas este perfil profissional, de acordo com um estudo deste ano”.
O projecto “We are Green People to Green Savers” é uma iniciativa do Grupo GCI à qual a Amb3E, a Fundação EDP, o BCSD Portugal, a Quercus, a My Change e a Worten se associaram. Na sequência do projecto digital www.wearegreensavers.com, registou-se um total de 3.600 aderentes. Da bolsa de talentos poderão fazer parte profissionais de várias áreas académicas desde que sejam uma mais-valia para uma empresa que considere que a sua sustentabilidade é também o reflexo do ADN dos seus recursos humanos.