O Grupo Jerónimo Martins encerrou o terceiro trimestre do ano com elevados níveis de crescimento e rentabilidade e viu as vendas consolidadas crescerem 32 por cento, para 5.025,7 milhões de euros, valor que demonstra a forte capacidade competitiva das insígnias do grupo.
O resultado líquido aumentou 38,1 por cento, cifrando-se em 121,4 milhões de euros e o EBITDA (cash flow operacional) cresceu 37 por cento, para 331,9 milhões de euros. Este desempenho é o resultado da evolução muito positiva da generalidade das áreas de negócio, com destaque para o Pingo Doce e a Biedronka, que continuam a superar o desempenho dos respectivos sectores. “Os resultados alcançados no terceiro trimestre de 2008 continuam a comprovar a eficácia das estratégias implementadas. Os sucessivos crescimentos das vendas revelam a crescente adesão e preferência dos consumidores pelas insígnias do grupo. A Gestão mantém uma visão positiva e confiante em relação ao quarto trimestre deste ano, prevendo cumprir as metas traçadas para 2008,” refere Luís Palha da Silva, CEO de Jerónimo Martins.
Em Portugal, o Pingo Doce manteve o forte desempenho dos últimos trimestres, registando, nos primeiros nove meses do ano, um crescimento de 12,5 por cento das vendas Like-for-Like (LFL). O volume de negócios da insígnia cresceu 32,9 por cento, para 1,1 mil milhões de euros, incluindo 78 milhões de euros relativos às antigas lojas Plus, bem como a contribuição de três lojas compactas convertidas de Feira Nova para Pingo Doce. Recorde-se que a integração das lojas Plus iniciou-se em Maio, com 77 lojas a serem submetidas a uma remodelação inicial para introdução da marca Pingo Doce, o que implicou cerca de uma semana de encerramento por loja. Após esta primeira remodelação, cinco lojas foram totalmente convertidas para o conceito tradicional do Pingo Doce, o que levou a um mês de encerramento por loja, decorrendo as restantes conversões de acordo com o calendário previsto.
O Recheio, por sua vez, manteve um sólido desempenho durante os primeiros nove meses de 2008. As vendas LFL no terceiro trimestre de 2008 cresceram 6,8 por cento, suportadas por um aumento de 11,2 por cento das vendas da companhia ao canal HoReCa.
Na Polónia, a Biedronka continuou a alcançar elevados níveis de crescimento, aumentado 53,4 por cento, em euros. Para isso contribuindo a abertura de 86 novas lojas, o que significa um crescimento de 13,8 por cento da área de venda, e a expansão das vendas LFL (23,7%). A evolução do EBITDA contribuiu muito positivamente para a solidez do cash flow do grupo.
Não obstante o forte ambiente competitivo, tanto em Portugal como na Polónia, e o cenário macroeconómico em geral, o Grupo Jerónimo Martins mantém uma visão positiva em relação à evolução de vendas e resultados para o quarto trimestre do ano. Em Portugal, na área de retalho, prevê-se a confirmação do sólido desempenho registado nos primeiros nove meses. O grupo prevê ainda uma evolução muito positiva das vendas LFL e a abertura de um total de 15 supermercados no ano, assim como a continuação do processo de conversão das lojas Plus.
Na Polónia, a Biedronka finalizou, a 1 de Outubro, a aquisição das operações da Plus, tendo já convertido a quase totalidade das lojas. Tal como esperado, a semelhança entre os modelos de negócio está a permitir um processo de conversão simples, sem efeitos significativos no forte crescimento do EBITDA e permitindo à companhia polaca retomar o seu ritmo normal de aberturas. No que respeita ao crescimento orgânico, a Biedronka continuará focada no aumento das vendas, com mais de 100 novas lojas no ano e um crescimento LFL de cerca de 20 por cento, e liderança de preço.