A J.P. Sá Couto, envolvida num processo de julgamento de fraude fiscal, o chamado caso do “carrossel do IVA, em que o Estado lhe reclama 71.620,54 euros, respondeu ontem, dia 7 de Outubro, através de um comunicado de imprensa, a várias notícias veiculadas na comunicação social, que “oportunamente, a entregou a sua contestação e aguarda serenamente o desfecho do julgamento, tendo plena convicção que a verdade será reposta”.

Jorge Sá Couto, presidente do Conselho de Administração da empresa, refere que o facto, que remonta a 2000 e2001, “é público há vários anos, tendo sido publicado na comunicação social nessa altura”. O processo tem como arguidos a empresa e um dos seus administradores.

O mesmo responsável lembra também que, na altura do processo, “foram informados todos os fornecedores e entidades bancárias dos factos em causa, tendo estes manifestado a sua total confiança na empresa”.

Este comunicado surge depois de uma notícia da Rádio Renascença, segundo a qual, João Paulo Sá Couto e a empresa de que é administradorterão participado num processo fraudulento de desvio de montantes relativos ao pagamento do IVA, tornando-se, alegadamente, os destinatários finais de um circuito de vendas fictícias de equipamentos informáticos. Segundo a Rádio Renascença, os arguidos não apresentaram provas que refutassem os factos apresentados pelo Ministério Público, pelo que o processo vai avançar para a fase de julgamento.