A melhoria do moral dos consumidores europeus prevista pel’O Observador Cetelem há um ano confirmou-se. Avaliada numa escala de 1 a 10, a nota do moral atinge actualmente 4,9 contra os 4,7 de 2007. Portugal, apesar de ser o país mais pessimista de entre os 13 estudados, mostra também uma orientação para o consumo. 70 por cento dos portugueses revelaram uma intenção de aumentar o consumo nos próximos 12 meses, apesar de só 13 por cento confessarem que conseguem poupar.
A avaliação da situação de Portugal piorou em 2007, passando de 3,3 para 3,1. Em Portugal, na Hungria (3,7) e na Polónia (4,1), o moral é inferior à média europeia, mas com tendência a melhorar em 2008 (3,5 no caso de Portugal). A Bélgica, por sua vez, mantém-se como o país mais optimista, apesar da situação política conturbada. A Alemanha, que implantou reformas pesadas nos últimos anos, tem agora uma boa dinâmica, progredindo desde há três anos, e em França as eleições presidenciais deixaram a sua marca (5,8).
Relativamente às intenções de compra, enquanto pela Europa fora explodem, Portugal apresenta um dos índices mais baixos e a população mostra um sentimento geral de diminuição do poder de compra. Os electrodomésticos, a bricolage, os telemóveis, os computadores e as motos são os cinco sectores que contrariam a tendência e progridem. As obras em casa, os móveis e os automóveis, por sua vez, mantêm níveis de intenções de compra semelhantes aos do ano anterior, resultados que mostram que a prioridade dos portugueses, para 2008, se concentra no conforto do lar.
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