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Empresas mais resilientes, melhor adaptadas a flutuações e a acelerar a transformação digital, revela estudo
2021-01-20

A disrupção causada pela crise pandémica COVID-19 levou a que, na generalidade, as organizações se tenham tornado mais resilientes e mais fortes, mais bem-adaptadas a flutuações e a obstáculos, e a acelerar de forma determinada para a transformação digital da sua atividade, de acordo com a 12ª edição do estudo Tech Trends 2021 da Deloitte.

“A capacidade de resiliência das organizações é o indicador que mais se destaca ao longo do último ano e aquele que vai prevalecer como ponto-chave para o futuro das organizações. A enorme disrupção digital e aposta na inovação de serviços continuará a estar no topo das prioridades estratégicas para as empresas e, por isso, a capacidade de tomada de decisão estratégica dos CIO’s e dos executivos do C-level irão ser decisivas na sobrevivência e saída desta crise pandémica” refere Nuno Carvalho, Partner da Deloitte.

Segundo o estudo, que analisa a evolução tecnológica e identifica as tendências que irão ter maior impacto nas organizações, nos próximos 18 a 24 meses, observou-se que as empresas aceleraram os seus investimentos de transformação digital não apenas para tornar as operações mais ágeis e eficientes, mas também para responder às contantes flutuações da procura e responder às necessidades dos clientes.

Para as organizações que ainda estão a avaliar as mudanças dramáticas ocorridas em 2020, esta pesquisa identifica igualmente um conjunto de oportunidades, estratégias e tecnologias que irão marcar os planos de confiança das empresas durante os próximos anos.

Entre as tendências que poderão criar novas oportunidades e desafios para os diversos setores de indústrias, nos próximos 18 a 24 meses, destacam-se as seguintes:

• Strategy, Engineered – A tecnologia é uma nova vantagem competitiva para algumas organizações e, simultaneamente, uma ameaça à sobrevivência de outras. Em resultado disso, a distinção entre estratégia corporativa e estratégia tecnológica está a ficar difusa.

Os estrategas corporativos estão a olhar além das capacidades tecnológicas atuais da organização e dos concorrentes. Mas a complexidade das incertezas e inúmeras possibilidades podem ser demais para o cérebro humano processar e é, neste contexto, que as plataformas tecnológicas ganham espaço oferecendo a capacidade de obter análises avançadas, através da automação e da IA.

• Core Revival – Modernizar sistemas corporativos e migrá-los para a Cloud pode ajudar a melhorar o potencial digital de uma organização, mas para muitas o custo das migrações e outras estratégias de modernização podem ser proibitivos. Isso está prestes a mudar. No que é uma tendência crescente, algumas empresas pioneiras estão a começar a usar acordos de outsourcing inteligentes para modernizar os seus negócios.

Algumas estão ainda a explorar oportunidades para mudar os principais ativos para plataformas cada vez mais poderosas, incluindo opções de low-code. Num clima de negócios definido pela incerteza, estas abordagens inovadoras podem em breve tornarse componentes padrão do manual de transformação digital de cada CIO.

• Supply unchained – Há muito considerado um centro de custo para os negócios, as cadeias de fornecimento estão a sair do backoffice e a surgir na linha da frente da segmentação de clientes e diferenciação de produtos. Fabricantes, retalhistas, distribuidores e outros, focados no futuro, estão a explorar novas formas de transformar o centro de custos da cadeia de abastecimento numa ativo de valor acrescentado para o cliente. Estão a extrair cada vez mais valor dos dados que recolhem, a analisar e a partilhar esses insights nas suas redes de fornecimento. Algumas destas organizações estão inclusive a explorar oportunidades de usar robôs, drones e reconhecimento de imagem avançado. O tipo de interrupção que vimos com a pandemia pode muito bem tornar-se a norma. Quando o próximo evento global chegar, os líderes de tecnologia e da cadeia logística não poderão alegar que não o previram.

“A pandemia global teve um efeito disruptivo no nosso dia a dia e forçou-nos a tornarmo-nos mais adaptáveis e responsivos do que pensávamos ser possível. Planos confortáveis para “o futuro” foram condensados de anos para semanas”, explica Rui Vaz, Partner da Deloitte. “Esta realidade fez-nos sair da nossa zona de conforto, mas impulsionou mudanças importantes, e as tendências que estamos a apresentar trazem uma perspetiva mais promissora para o futuro”.

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L.Branca/PAE

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