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Previsões da Organização Mundial do Comércio
2020-10-12

A Organização Mundial do Comércio (OMC) atualizou as suas previsões sobre a evolução do volume do comércio mundial de mercadorias, esperando uma diminuição de 9,2% para 2020, seguida de um aumento de 7,2%, em 2021.

A queda prevista para este ano é menos pronunciada que a perspetivada até pelo mais otimista dos cenários expostos nas previsões de abril, situada nos 12,9%.

Os resultados comerciais registados em junho e julho, especialmente nos produtos relacionados com a Covid-19, conferem um certo otimismo para o desenvolvimento do comércio global em 2020.

2021 mais pessimista

Em contrapartida, as previsões para o próximo ano são mais pessimistas que as anteriores estimativas de um crescimento de 21,3% e situam o comércio de mercadorias muito abaixo da tendência que exibia antes da pandemia.

Prevê-se que todas as regiões registem importantes aumentos percentuais dos volumes das exportações e das importações, em 2021, mas esse crescimento partirá de uma base reduzida. Assim, é possível que, embora se registem grandes variações percentuais, estas não se traduzam em melhores condições materiais. Por exemplo, prevê-se que as importações da Ásia e América do Sul cresçam 6,2% e 6,5%, respetivamente, no próximo ano, mas na Ásia o aumento é precedido de uma descida de 4,4% e na América do Sul de uma queda de 13,5%, em 2020. Nessa medida, embora as importações da Ásia recuperem substancialmente, o comércio da América do Sul continuará estancado.

“A incidência da Covid-19 em todo o mundo diminuiu relativamente ao seu nível máximo registado na primavera, mas continua a ser obstinadamente elevada em muitas zonas”, explica Yi Xiaozhun, diretor geral adjunto da OMC, que adverte para um dos maiores riscos da economia nacional na etapa posterior da pandemia: o protecionismo.

Maior descida trimestral de sempre

Por outro lado, o comércio mundial de mercadorias experimentou, no segundo trimestre, a maior descida trimestral alguma vez registada, com uma queda de 14,3%.

As contrações mais pronunciadas aconteceram na Europa e na América do Norte, onde as exportações encolheram, respetivamente, 24,5% e 21,8%. Em comparação, as exportações da Ásia foram pouco afetadas, diminuído 6,1%.

No mesmo período, as importações reduziram 14,5% na América do Norte, 19,3% na Europa e, em menor medida, 7,1% na Ásia.


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L.Branca/PAE

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