40% dos portugueses não irão sobreviver financeiramente em caso de novo estado de emergência
40% dos portugueses não irão sobreviver financeiramente em caso de estado de emergência ou confinamento, temendo mesmo não aguentar mais de dois meses com a vida profissional e os negócios estagnados, revela um inquérito da Fixando, no âmbito da implementação do estado de contingência.
De acordo com o estudo, cujas questões se centraram no atual estado do país, 62% acredita que os negócios dos portugueses serão afetados pelo novo estado de contingência, com 28% defendendo que as medidas são prejudiciais para a economia nacional.
Impacto nos rendimentos
Com base nos rendimentos atuais, 68% dos portugueses afirmam ainda que o seu emprego ou negócio foi afetado pela pandemia, sendo que, em média, existiu uma quebra mensal na ordem dos 978 euros no rendimento dos portugueses.
Além disso, 82% dos participantes revelam ter receio que o seu atual emprego seja impactado pela pandemia num futuro próximo.
Recorde-se que, esta segunda-feira, dia 21 de setembro, o Ministério do Trabalho partilhou a informação de que mais de 409 mil portugueses se encontram inscritos no IEFP, significando um aumento de 34% em comparação com o ano anterior. Segundo a mesma fonte, o sector dos serviços foi o mais impactado pela pandemia, tendo a plataforma verificado um crescimento de profissionais inscritos na ordem dos 37% até agosto, em comparação com 2019.