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Que benefícios valorizam os profissionais para além do teletrabalho?
2020-08-17

Uma vez que a “nova normalidade” se estabeleça após a crise da Covid-19, a modalidade de trabalho 100% remota não será prolongada pela maioria das organizações, pelo que existem outros benefícios a considerar. O estudo “Smart Workplaces”, realizado pela Robert Walters, consultora de recrutamento especializado para postos intermédios e diretivos, destaca que uma semana de trabalho de quatro dias (70%), uma política de desconexão (60%) e uma creche interna ou subsidiada (32%) são os benefícios mais valorizados no que diz respeito à conciliação familiar. Por outro lado, o incentivo de bem-estar mais apreciado é a opção de planos de formação e financiamento de programas de estudo (97%).

Favorecer a conciliação da vida profissional e familiar

As políticas de horário flexível e teletrabalho são consideradas como muito importantes para 77% e 62% dos profissionais inquiridos, o que está relativamente alinhado com os modelos de flexibilidade horária e opções de trabalho remoto oferecidos pelas empresas inquiridas (68% e 60%, respetivamente).

Não obstante, existem outros incentivos para além destas medidas que, segundo os profissionais, podem contribuir para um maior equilíbrio da sua vida laboral e familiar. 32% dos profissionais consideram muito positivo que a empresa disponha de uma creche interna/externa ou ajudas económicas aos empregados com filhos. Porém, apenas uma percentagem reduzida das organizações oferece este tipo de benefício atualmente (11%).

“Para além dos benefícios habituais, como carro de empresa, seguro de saúde e subsídio de alimentação, as empresas devem considerar outro tipo de soluções que ajudem os seus colaboradores a melhorar o seu bem-estar e ‘work-life balance’. Por exemplo, a implementação de uma política de desconexão ajudará o colaborador a desfrutar e centrar-se na sua vida pessoal durante os seus períodos de férias, fins-de-semana ou no final do dia de trabalho”, comenta François-Pierre Puech, Senior Manager da Robert Walters Portugal.

A política de desconexão é valorizada como muito importante para seis em cada 10 profissionais, embora apenas 23% das empresas tenham adotado ou considerado adotar esta medida na sua organização. 23% aplica esta política com o objetivo de que os seus empregados não possam ligar-se ao sistema com os seus dispositivos durante o fim-de-semana ou a partir de certa hora do dia durante a semana, 4% das empresas desconectam a conta de e-mail do empregado durante as suas férias e 8% impede que se realizem chamadas ou se enviem e-mails aos seus colaboradores durante os fins-de-semana e/ou a partir de certa hora do dia de trabalho.

Adicionalmente, organizações a nível global têm testado ou implementado com sucesso a semana de trabalho de quatro dias em vez de cinco, tendo-se reportado um aumento da produtividade, motivação e criatividade dos empregados com esta política. De facto, 70% dos profissionais inquiridos afirmam que a possibilidade de beneficiar deste tipo de política os ajudaria a conseguir uma maior produtividade, conciliação e satisfação no trabalho. Por outro lado, apenas 10% das empresas inquiridas consideraram a possibilidade de implementar esta política.

Incentivos para melhorar o bem-estar e o crescimento dos colaboradores

“Para além das modalidades de trabalho flexível e das políticas de conciliação laboral e familiar, é vital que as organizações ofereçam incentivos destinados a fomentar o crescimento profissional, sentimento de pertença e bem-estar dos seus colaboradores”, explica François-Pierre Puech.

97% dos profissionais inquiridos consideram os planos de formação e subsídio de programas de estudo como o incentivo mais importante em matéria de bem-estar. Atualmente, 46% das empresas inquiridas afirmam contar com este tipo de benefício para os seus empregados.

“As organizações deveriam apoiar, dentro do possível, os seus empregados sempre que estes quiserem aprender novas línguas, renovar os seus conhecimentos através de cursos ou mestrados, aumentar a sua visão do negócio e capacidades de liderança através de MBAs e a formar-se em novas tecnologias. Através do financiamento, subsídio total ou parcial destes planos ou da criação de oportunidades de formação internas, as empresas impulsionarão o desenvolvimento dos seus melhores colaboradores, e atrairão os profissionais com maior potencial”, conclui François-Pierre Puech.

Por outro lado, embora a maioria das organizações realize eventos internos com o objetivo de fomentar o trabalho em equipa e o sentimento de pertença dos seus empregados, seja através de almoços de equipa (44%), “afterworks” (20%), “company days” (25%) e/ou atividades de “team-building” (36%), apenas 19% das empresas promovem diretamente um estilo de vida saudável através dos seus pacotes de benefícios.

Por último, 26% das empresas não oferecem nenhum tipo de incentivo para promover o crescimento profissional e bem-estar dos seus empregados, uma percentagem bastante significativa tendo em conta a variedade de planos e atividades que os profissionais consideram relevantes para favorecer uma cultura corporativa saudável, atrativa e positiva.

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L.Branca/PAE

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