Mais de metade dos consumidores inquiridos pela GlobalData asseguraram estar dispostos a pagar mais por uma marca em particular, face a uma alternativa mais barata que não conheçam, durante a crise da Covid-19.
De facto, 53% dos consumidores em isolamento, inquiridos a nível mundial, disseram que apenas tentaram comprar produtos das suas marcas favoritas. “Aqui existe uma oportunidade para que as marcas bem estabelecidas concorram com as ofertas das insígnias da distribuição, utilizando estratégias de venda direta ao consumidor”, defende a consultora.
Comodidade das marcas mais familiares
Em tempos de incerteza, os consumidores tendem a procurar a comodidade das marcas familiares, que percebem como mais fiáveis. Com o risco de uma segunda vaga da pandemia e mais medidas de confinamento, a GlobalData considera ser provável que avançar para vendas online e entregas ao domicílio ajude as marcas a chegar a um grupo de consumidores mais amplo, assim como a manter a base dos que são fidelizados.
Não obstante, embora as plataformas online permitam aos fabricantes chegar a uma grande quantidade de clientes, a concorrência com outros produtos que se vendem na mesma aplicação é enorme. Como tal, canais como as redes sociais e os canais tradicionais continuam a ser cruciais para construir e cultivar relações com os consumidores.