A crise causada pelo novo coronavírus acelerou o desenvolvimento do e-commerce, cujas vendas, na Europa Ocidental, tinham já aumentado 14,2%, para os 636 mil milhões de euros, em 2019.
Este ano, de acordo com um estudo da Ecommerce Europe e do EuroCommerce, o crescimento será, no mínimo, de 12,7%, para os 717 mil milhões de euros.
Não obstante, o impacto total da Covid-19 nas vendas online apenas será claro em 2021, alerta o estudo, que nota que existem vários fatores a contribuir para o mesmo, desde o aumento da penetração online, por um lado, à menor confiança do consumidor, por outro.
2/3 dos europeus compram online
Em 2019, 67% dos europeus compraram online, o que representa um crescimento de 6,5% em termos de novos utilizadores. Na Europa Ocidental, 83% são e-shoppers, número que cresce 5% ao ano.
Os britânicos são os mais adeptos, entre os europeus, das compras online, representando metade das receitas, ou seja, 200 mil milhões de euros.
Mas o e-commerce está a crescer ao mesmo ritmo na Holanda, cerca de 15% ao ano, onde 95% das compras são nacionais. Na Bélgica, apenas 13 dos 100 maiores retalhistas são do país.