O El Corte Inglés assinou, voluntariamente, a Carta Portuguesa para a Diversidade, um instrumento desenvolvido pela Comissão Europeia que tem como objectivo encorajar as entidades empregadoras a implementar e desenvolver políticas e práticas de promoção da diversidade.
As palavras "diversidade" e "inclusão" fazem parte de nós, definem-nos como um grupo e os números comprovam-no. Do nosso universo de colaboradores, 66% são mulheres e 34% homens. A percentagem de mulheres em cargos de chefia ronda os 50%. Cerca de 2% possuem algum tipo de incapacidade ou deficiência e 5% são estrangeiros, provenientes de 20 diferentes nacionalidades. Temos colaboradores de 4 gerações diferentes que vão desde os 18 aos 70 anos.
No âmbito da promoção da diversidade, desenvolvemos uma semana dedicada ao tema, preenchida por um conjunto de oradores externos. Diogo Faro partilhou, com a assistência, o propósito do movimento #nãoénormal, a Casa Pia de Lisboa um workshop de Língua Gestual Portuguesa, a APAV uma sessão de esclarecimento sobre o assédio moral e sexual e, por fim, foi dada a conhecer a Carta Portuguesa para a Diversidade, a sua importância e extensão.
Os colaboradores do ECI também participaram nas iniciativas e numa sessão fotográfica, composta por 15 colegas, que são exemplo da inclusão e diversidade existente.
“A Inclusão é ir mais além. É garantir que toda esta diversidade existente na empresa perdure, que nenhum colaborador seja descriminado e que todos possamos ter as mesmas hipóteses de desenvolvimento e de promoção. Garantimos, assim, que a nossa empresa está de portas abertas a diferentes profissionais, venham de onde vierem, sejam como forem”, explica Susana Silva, Directora de Pessoas.
Para além das práticas de recrutamento, selecção e contratação, os projectos da empresa passam ainda pela dinamização de sessões para os beneficiários das instituições e, do mesmo modo, em outros casos, são as instituições que dinamizam sessões tendo em vista a capacitação dos colaboradores do El Corte Inglés na sua preparação para acolher a pessoa com deficiência.
A integração de pessoas com deficiência ou incapacidades pressupõe ainda a implementação de acções de ajustamento das condições de trabalho, como sejam a adaptação dos meios e equipamentos, a alteração de equipas de trabalho ou das suas tarefas, ou mesmo a reorganização dos processos de trabalho.
Susana Silva considera que “a empresa tem apostado no compromisso para desenvolver acções que garantam a equidade e solidariedade, a promoção do direito, mas também o dever de todos participarmos e contribuirmos para um desenvolvimento sustentável”.