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Insolvências mantêm tendência de baixa apesar de ligeiro aumento em julho
2019-08-08

Em julho registou-se um aumento das insolvências, com 428 empresas insolventes, mais três que no período homólogo de 2018 (acréscimo de 0,7%). Contudo, o seu valor acumulado apresenta-se gradualmente inferior ao longo dos últimos três anos, com menos 243 insolvências face a 2018 (redução de 7,0%).

Por tipologia de ação, nos primeiros sete meses deste ano, as quebras foram mais acentuadas. Enquanto as declarações de insolvência requeridas diminuíram 18,9%, as apresentações à insolvência pelas próprias empresas registaram uma redução de 21,9% e os encerramentos com plano de insolvência baixaram 27,1%. Nestes sete meses foi declarada a insolvência de 1.772 empresas, mais 140 processos encerrados que no período homólogo de 2018 (aumento de 8,6%).

Porto e Lisboa são os distritos com o valor de insolvências mais elevado, 829 e 678 respetivamente. Em relação ao ano passado, verifica-se uma diminuição de 32,3% em Lisboa e um aumento de 10,7% no Porto.

Há seis distritos com aumentos nas insolvências nos primeiros sete meses de 2019. Além do Porto, as subidas sentem-se em Aveiro (4%), Braga (40,1%), Coimbra (21,5%), Faro (7,6%) e Angra do Heroísmo (9,1%). Estes distritos representam 54% do total de insolvências. Em sentido contrário surgem treze distritos (43% do total), com as reduções mais significativas a registarem-se em: Vila Real (-49,1%), Guarda (-37%), Castelo Branco (-35,2%), Setúbal (-21%), Viana do Castelo (-18,3%) e Beja (-18,2%). Portalegre (18 insolvências), Viseu (75) e Horta (quatro) apresentam crescimento zero face a 2018.

Apenas quatro setores apresentam aumentos nas insolvências nos primeiros sete meses do ano: Telecomunicações (33,3%), Agricultura, Caça e Pesca (27,3%), Indústria Transformadora (14,2%) e Transportes (9,2%). As reduções mais acentuadas sentem-se nas áreas da Eletricidade, Gás e Água (64,7%), Indústria Extrativa (27,3%) e Outros Serviços (20,3%). A Construção e Obras Públicas regista uma redução de 8,8%, enquanto o Comércio de Veículos tem uma diminuição de 8,1% e o setor da Hotelaria e Restauração tem uma quebra de 5,9% em relação aos valores de 2018.


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L.Branca/PAE

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