Feita a lista de presentes é altura de saber como pretendem os portugueses efetuar os seus gastos durante a quadra do Natal. De acordo com o estudo Observador Cetelem Natal, 27% dos portugueses contam gastar metade ou mais do seu subsídio neste período. De referir ainda que 22% dos portugueses dizem não ter a intenção de gastar nenhuma parte do subsídio.
A quadra natalícia é para muitos a altura de receber o subsídio de Natal e fazer face às despesas típicas desta época. Segundo dados do Observador Cetelem Natal sobre as intenções de consumo dos portugueses, 27% dos inquiridos indicaram que irão gastar metade ou mais do subsídio: 11% assumem gastar a totalidade desse valor; 10% entre 50% e 75% do subsídio e os restantes 6% mais de 75% do décimo terceiro salário.
De referir ainda que 22% dos portugueses referem que não pretendem gastar o subsídio recebido para este efeito, 12% planeiam gastar entre 25% e 50% do valor e 6% menos de 25% desta remuneração.
Pedro Camarinha, Diretor Distribuição do Cetelem, assinala que “A utilização do subsídio é natural numa altura como o Natal em que há uma maior predisposição para consumir, contudo é preciso ter em conta que 1/5 dos inquiridos referiu não ter a intenção de gastar nenhuma parte do subsídio, o que pode significar uma gestão orçamental mais cautelosa ou a utilização desse valor para fazer face a outras despesas”.
Como pagar as compras?
Na hora de pagar as compras, o desconto direto no preço continua a ser a oferta mais valorizada, referida por 60% dos inquiridos, enquanto o reembolso de parte de valor pago (Cash-Back) é mencionado por 20% dos inquiridos e o crédito sem juros por 19%. Relativamente à opção de início de pagamento dois meses após a compra verifica-se uma percentagem de respostas na ordem dos 8%.
Numa análise mais detalhada, o desconto direto nos produtos é mais valorizado na região Norte (69%), no Grande Porto (45%), na Região Centro (58%) e na Região Sul (66%). Enquanto o Cash-Back é a escolha para 26% dos inquiridos no Grande Porto e 20% na zona Centro. Já o crédito sem juros, reúne as preferências de 34% dos respondentes no Porto e 26% no Sul.