Segundo os cálculos do Eurostat, Portugal foi um dos Estados-membro da União Europeia a registar maior crescimento das vendas a retalho em agosto, cerca de 1,1%.
Acima de Portugal só mesmo a Suécia, onde as vendas aumentaram em 1,2%, sendo também de assinalar os desempenhos da Irlanda, Hungria e Eslovénia, todas com 1%.
O gabinete de estatísticas da União Europeia estima que, em agosto, e comparativamente com julho, o volume de negócios no comércio a retalho ajustado da sazonalidade diminuiu 0,2% na zona da moeda única e manteve-se sem mudanças na Europa a 28. No mês anterior, este índice tinha caído 0,6% na zona do euro e 0,2% no conjunto da União Europeia.
O comportamento assinalado, em agosto, na zona da moeda única ficou a dever-se à queda de 0,3% nos produtos alimentares, bebidas e tabaco, já que os bens não alimentares mantiveram-se estáveis. Já na Europa a 28, o índice aumentou 0,5% no não alimentar, mas caiu 0,3% nos alimentos, bebidas e tabaco.
Entre os Estados-membro para os quais existem dados disponíveis, as maiores quedas foram observadas na Letónia (-1,2%), Polónia e França (ambas com -0,7%) e Finlândia (-0,6%).
No comparativo anual, relativamente a agosto de 2017, os dados do Eurostat mostram que as vendas a retalho ajustadas do efeito de calendário aumentaram 1,8% na zona euro e 2,4% na União Europeia. Na zona da moeda única, o índice cresceu 2,9% para os produtos não alimentares e 0,9% para os alimentos, bebidas e tabaco. Já no conjunto da União Europeia, o aumento foi de 3,5% para os produtos não alimentares e de 1,3% para os alimentos, bebidas e tabaco.
As maiores subidas anuais foram observadas na Irlanda (7,9%), Hungria (6,8%) e Polónia (6,5%), enquanto a queda mais significativa foi registada em Malta (-2,1%).