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Estudo demonstra que 90% dos portugueses inquiridos já comprou online
2018-09-18

O comércio online está a ganhar, cada vez mais, adeptos por todo o mundo e os portugueses não são exceção. Um estudo sobre e-commerce, realizado pelo Portal da Queixa em parceria com a Netquest, constatou que mais de 90% dos portugueses inquiridos já comprou online.

Equipamentos eletrónicos e eletrodomésticos, acessórios de moda e beleza, estadias em hotéis e apartamentos e viagens são o que os consumidores mais compram online.

Com esta prática a aumentar, o número de reclamações associadas ao comércio eletrónico também registou um aumento significativo. Ao Portal da Queixa chegam mais de 20 reclamações por dia. Em seis meses, chegaram 3.900 queixas.

A esmagadora maioria dos consumidores inquiridos (92%) afirma já ter adquirido algum produto ou serviço pela internet, sendo que, a faixa etária superior aos 59 anos é a que menos compra através da Internet, em comparação com os restantes grupos. Apenas 8% dos inquiridos não o fez e revela reticência em comprar online, apontando como principais motivos: a falta de confiança em realizar pagamentos através da internet, o facto de não encontrarem a oportunidade ideal e a falta de confiança na entrega do produto. Sobre a frequência, quase metade dos inquiridos (44%) respondeu realizar compras online, entre 2 a 6 vezes por ano. Quanto menor a idade, maior é a frequência de compras online, conclui-se.

O estudo realizado pelo Portal da Queixa revela que são vários os tipos de produtos e serviços adquiridos pelos consumidores portuguesas via internet. Os mais referidos foram: equipamentos eletrónicos, acessórios de moda e beleza, estadias em hotéis e apartamentos e viagens. Os consumidores com menos de 40 anos são os que optam por comprar produtos e serviços mais diferenciados como viagens de avião, comboio e camioneta; bilhetes de cinema, concertos, eventos desportivos e espetáculos; livros escolares e de leitura; mobiliário e decoração, entre outros.

Os homens preferem a compra de equipamentos eletrónicos, jogos online e apostas, seguros e aluguer de veículos, e, por sua vez, as mulheres compram mais acessórios de moda e beleza, livros, artigos em hipermercados, decoração e artigos relacionados com a puericultura.

Apesar de o estudo ter sido realizado a nível nacional, os consumidores de Lisboa são os que mais tipos de compra mencionam, destacando-se viagens, entradas para cinema e espetáculos, seguros, compras em supermercados e aluguer de veículos.

A referência bancária e o cartão de crédito são os métodos mais utilizados, ficando em segundo lugar a transferência bancária e o Paypal. Os homens são o grupo que paga mais com cartão de crédito, Paypal e MB Way enquanto que as mulheres tendem a preferir a referência bancária. De referir que há uma relação entre os inquiridos que consultam sempre através de Internet e o uso de Paypal e MB Way.

A maioria dos entrevistados (6 em 10) não tem preferências geográficas na hora de comprar online. Os restantes inquiridos inclinam-se para sites nacionais, sobretudo mulheres com mais de 59 anos. A confiança nos sites é o argumento principal dos entrevistados que preferem sites nacionais, enquanto que o custo de entrega mais baixo é o motivo principal de preferência por sites estrangeiros.

Os consumidores portugueses aparentam estar satisfeitos com as suas compras online, uma vez que, numa escala de 0 a 10, apresentam uma média de 7.6 no que diz respeito ao atendimento e à qualidade do serviço prestado nas suas compras online.

Os indivíduos com menos de 40 anos, as mulheres, os que costumam procurar informação na internet e os heavy e medium buyers (consumidores de alta ou média frequência/volume) são os que melhor avaliam o serviço prestado pelos sites de compras online.

Ao mesmo tempo que os portugueses aderem, cada vez mais, às compras online, verifica-se também um aumento significativo do número de reclamações associadas a esta prática. Nos primeiros seis meses do ano, chegaram ao Portal da Queixa mais de 3.900 reclamações dirigidas ao comércio online, o que equivale a cerca de 22 reclamações por dia.

O estudo de âmbito nacional sobre e-commerce foi efetuado entre 14 e 28 de junho de 2018, obteve um total de 5300 respostas (59% do sexo masculino e 41% do sexo feminino) e teve a duração média de 5.4 minutos.


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L.Branca/PAE

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