As tensões entre a banca credora e a Eroski, devido ao refinanciamento de um empréstimo no valor de 1.690 milhões de euros, ameaçam arrastar a cooperativa basca para uma situação muito complicada.
De acordo com o elEconomista, no caso de não haver acordo, a Eroski terá de cumprir com uma cláusula contratada em 2015 e deixará de ser uma cooperativa para converter-se numa sociedade anónima, permitindo, deste modo, a entrada de acionistas no seu capital.
Contudo, a situação é ainda mais delicada uma vez que, como explicam fontes financeiras, poderá arriscar o pedido de insolvência. A Eroski necessita de chegar a acordo com a banca rapidamente, dado que, a partir de 31 de julho, a dívida de curto prazo terá de ser saldada imediatamente. Caso isso ocorra, a KPMG, auditora da cooperativa, terá de advertir que a empresa enfrenta um possível incumprimento dos seus compromissos financeiros, o que colocará em alerta os fornecedores e poderá provocar desequilíbrios e tensões de tesouraria. Como tal, os credores poderão solicitar a sua insolvência.
A Eroski insiste, porém, que vai cumprir com os seus compromissos financeiros.