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Retalho europeu deverá valer 2.289 mil milhões de euros em 2022
2018-03-29

O mercado de retalho de base alimentar europeu irá adicionar 377,6 mil milhões de euros em vendas, para alcançar os 2.289 mil milhões de euros, em 2022, com o crescimento a ser catalisado pelas economias mais dinâmicas da Europa Central e de Leste, prognostica a IGD.

Os mercados polaco, romeno e russo deverão crescer fortemente, beneficiando de uma maior liberalização e integração com outros países europeus. Com a evolução da população a manter-se estável, nos próximos quatro anos, o crescimento real deverá representar 23,9% do aumento das vendas totais na região.

Entre 2017 e 2022, a taxa anual de crescimento do retalho europeu de base alimentar será de 3,7%, de acordo com a IGD. Neste período, a Turquia, a Rússia e o Reino Unido serão responsáveis por 51% do crescimento das vendas na Europa. Continente europeu que representará 16% do crescimento a nível mundial. “A seguir à Ásia, a Europa deverá beneficiar do maior aumento nos gastos dos consumidores, até 2022; contudo, prevemos desempenhos mistos para os cinco principais mercados. A Turquia deverá experimentar o crescimento mais dinâmico. Outros mercados importantes, como a Alemanha, a França e o Reino Unido, terão um ritmo de expansão mais lento. O mercado alemão será limitado pelo baixo crescimento populacional e pela maior cautela no consumo. No Reino Unido, os ‘shoppers’ enfrentam uma inflação mais elevada, o que penaliza os salários e, consequentemente, leva também a uma atitude mais cautelosa no consumo”, analisa Jon Wright, da IGD.

Na Europa Ocidental, a inflação será o principal fator influenciador das vendas até 2022. O consumo irá ultrapassar o crescimento real em muitos países. “Os retalhistas e os fabricantes na Europa Ocidental irão continuar a procurar novas formas para continuar a crescer, com o foco nos produtos ou sabores de nicho, incluindo o biológico, sem glúten e outros produtos ‘free from’; a aposta nas lojas de conveniência, incluindo a abertura em novas localizações e otimização das gamas, e em tornar o online cada vez mais rentável e competitivo”.


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L.Branca/PAE

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