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Aumento de 6% na constituição de novas empresas
2018-03-14

A constituição de novas empresas em fevereiro registou um aumento de 6% face ao mês homólogo do ano passado. No período em análise, foram constituídas 3.615 novas empresas, mais 207 que em 2017.

No que toca às insolvências, embora o número total de ações tenha aumentado 14,7% em relação a 2017, o número de declarações de insolvência, tanto as requeridas como as apresentadas pelas próprias empresas, diminuiu. No acumulado até final de fevereiro, registaram-se menos oito declarações de insolvência requeridas, o que representa uma diminuição de 2,9% face a 2017, e menos 23 declarações de insolvência apresentadas pelas empresas, numa redução de 7,6%.

De acordo com a Iberinform, estas quebras traduzem um decréscimo conjunto de 18% neste tipo de ações que, no entanto, foi afetado pelo aumento dos processos de declaração de insolvência em 23,4% em relação a 2017. Assim, no acumulado, o número total de ações de insolvência foi de 1.291, mais 105 que no período homólogo do ano passado.

Lisboa e o Porto foram os distritos com um valor de insolvência mais elevado, 357 e 267, respetivamente. Estes números traduzem aumentos homólogos de 1,1% e 10,3%. Já os distritos com uma diminuição mais acentuada foram a Horta (redução de 100%), Ponta Delgada (redução de 50%), Viana do Castelo (menos 30,4%), Évora (quebra de 17,6%) e, por último, Faro (diminuição de 12,1%).

Com aumentos mais notórios evidenciaram-se os distritos de Angra do Heroísmo (aumento de 400%), Guarda (aumento de 100%), Santarém (acréscimo de 45,5%) e Vila Real (mais 42,9%).

Apenas dois sectores apresentaram uma redução nas insolvências em fevereiro, embora com variações bem distintas: o sector da eletricidade, gás e água (redução de 40%) e os outros serviços (quebra de 2,9%). Os sectores com maior aumento foram a indústria extrativa (acréscimo de 400%, embora com um valor absoluto baixo), agricultura, caça e pesca (aumento de 42,9%), comércio de veículos (acréscimo de 42,4%), comércio a retalho (aumento de 16,8%) e comércio por grosso (aumento de 14,5%). O sector da construção e obras públicas também teve mais insolvências registadas, atingindo um total de 208 (crescimento homólogo de 11,2%).

Com 3.055 novas empresas constituídas, o distrito de Lisboa lidera o ranking nacional e aumentou o seu peso de 33,8%, em 2017, para 34,8%, em fevereiro de 2018. O Porto surge na segunda posição, com 1.622 novas empresas e um peso de 18,2% (mais 0,6% que em igual período de 2017). As seguintes posições são ocupadas pelos distritos de Setúbal (657 constituições e um peso de 7,4%), Braga (642 empresas, 7,2% do total nacional) e Faro (545 novas constituições com um peso de 6,1%). Os distritos que mais peso perderam em fevereiro deste ano foram Aveiro (baixou o seu peso de 4,8%, em 2017, para 4,3%, em 2018) e Beja (de 1,4%, em 2017, para 0,9%, em 2018).

O sector de outros serviços registou o maior número de constituições, 4.160, que traduzem um aumento de 17,9% relativamente a 2017. Este sector representa 46,8% do total nacional. Seguem-se os sectores de hotelaria/restauração (1.003 constituições e um aumento de 14,6%) e construção e obras públicas (947 novas empresas e um crescimento homólogo de 31%) que representam 11,3% e 10,6%, respetivamente, do total nacional.

As descidas mais significativas foram registadas nos sectores de agricultura, caça e pesca (com uma variação negativa de 40,9% e uma perda de peso percentual de 2,4%) e eletricidade, gás e água (decréscimo de 34,8% face a fevereiro de 2017, mas uma perda de peso residual de 0,3%). O sector de comércio a retalho perdeu 3,5% no número de constituições face a fevereiro do ano passado, menos 28 para um total de 776, em 2018, mas em termos de total nacional registou uma perda de posição de 10,3%, em 2017, para 8,7%, em fevereiro deste ano.

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L.Branca/PAE

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