As insolvências baixaram 13% em novembro último face a igual período do ano passado. No período em análise foram registadas 622 insolvências, menos 93 que em 2016, e o acumulado do ano totaliza 5.849 empresas insolventes, valor também inferior ao de 2016 (menos 836) que traduz um decréscimo de 12,5%.
Lisboa e Porto são os distritos com o número de insolvências mais elevado, 1.596 e 1.209 respetivamente. No entanto, diminuíram 2,4% e 17% relativamente a igual período de 2016. Os distritos com decréscimos mais significativos são: Angra do Heroísmo (menos 70,4%), Beja (menos 40,5%), Coimbra (menos 39,8%) e Ponta Delgada (diminuição de 39,1%). Os aumentos mais notórios registam-se em Faro (acréscimo de 22,4%), Portalegre (11,1%), Bragança (7,1%) e na Madeira (7.7%).
Os setores que apresentam maior variação no número de insolvências são: Eletricidade, Gás e Água (menos 22,2%), Agricultura, a Caça e Pesca (menos 20,4%), Indústria Extrativa (menos 20%), Comércio de Veículos (menos 17,8%), Construção e Obras Públicas (menos 17,2%), Comércio por Grosso (menos 14,9%) e Comércio a Retalho (menos 14%). O setor de Telecomunicações apresenta uma variação nula e apenas os setores de Hotelaria e Restauração e Outros Serviços registam redução inferiores a dois dígitos, de 3,4% e 8,9% respetivamente.
Constituições
Em novembro foram constituídas 3.160 novas empresas, o que traduz um crescimento homólogo de 14%, no acumulado do ano regista-se um aumento de 9,7% (total até novembro de 37.575 novas empresas).
A capital mantém a liderança destacada, com 12.652 novas empresas, e um aumento de 5,8% em relação a 2016. O distrito de Lisboa representa 33,7% do total nacional, reforçando o seu peso em 1,5% em 2017. O Porto surge na segunda posição, com 6.588 constituições, embora com uma variação negativa de 2,6% face ao ano transato. Em 2017, o distrito representa 17,5% do total nacional. Braga ocupa a terceira posição, com 2.742 constituições (decréscimo de 2,5% face a 2016), seguido pelo distrito de Setúbal com 2.587 constituições (aumento de 11,4%).
Os três setores com maior peso são: Outros Serviços (46,6%), Hotelaria/Restauração (12,4 %) e Comércio a Retalho (9%). Não se verificaram descidas significativas, tendo a maioria dos setores mantido o seu peso das constituições.