Vontade de utilizar o subsídio de Natal para a compra de presentes é a mais elevada desde 2011
Aumenta a vontade dos portugueses de utilizarem o seu subsídio de Natal para a compra de presentes, segundo os dados do Observador Cetelem Natal 2017. Desde 2011 que não se registava um valor tão elevado. Ainda assim, uma percentagem significativa de pessoas considera que este ordenado extra é insuficiente.
74% dos inquiridos pelo Observador Cetelem 2017 preveem utilizar o seu subsídio de Natal na compra de prendas. Este é um aumento de 10 pontos percentuais face a 2016 e é o valor mais elevado desde 2011, quando 82% dos portugueses asseguravam utilizar o seu subsídio nesta época do ano. Os dados apontam para um crescimento sustentado desde 2014, ano em que os resultados indicaram que apenas 46% dos inquiridos planeavam utilizar o subsídio em presentes natalícios.
Do total de consumidores inquiridos pelo estudo do Observador Cetelem, 48% utilizam uma parte significativa do seu subsídio nas compras de Natal. Já 9% assumem que reservam apenas uma pequena parte para este período. Para 17% dos portugueses o subsídio de Natal não é suficiente.
Estes valores são bastante diferentes face ao registado em 2016. Além de aumentar em 10 pontos percentuais a disponibilidade para utilizar o subsídio nas prendas de Natal, no ano passado 33% dos portugueses ponderavam utilizar uma parte significativa do subsídio (menos 15% que este ano), 23% previram utilizar apenas uma pequena parte (mais 14% que o valor previsto para 2017) e 8% consideravam que o valor extra que recebiam não era suficiente (menos 9 pontos percentuais que o referido este ano).
Por fim, apenas 10% dos inquiridos não planeiam utilizar o subsídio de Natal, o mesmo valor percentual que no ano passado, enquanto 13% não irão sequer comprar prendas de Natal (ainda assim, menos 6% que o número verificado em 2016).
Pedro Camarinha, Diretor Distribuição do Cetelem, assinala que «há uma maior predisposição para o consumo, começando a aproximar-se de registos pré-crise. O aumento da utilização do subsídio de Natal em presentes é, neste sentido, mais um sinal do aumento da confiança nacional. Ainda assim, 7% de portugueses considera que o valor do subsídio não é suficiente e sugere que consideram ter um salário ainda baixo para fazer face às despesas correntes e ainda ter capacidade para consumir».