Aproxima-se o Natal, uma das melhores épocas de vendas do setor. As lojas e os sites estão a postos para que todos possam encontrar o que procuram com as melhores condições.

Apesar das promoções da Black Week, Black Friday e Cyber Monday, a maioria das transações ainda estão por fazer pois, segundo o Observador Cetelem, 68% dos inquiridos preveem iniciar as suas aquisições entre duas semanas a um mês antes do Natal.

14% dos portugueses mantêm o tradicional hábito de deixar tudo para os últimos dias, pois afirmam que não deverão conseguir efetuar as suas compras antes da semana que antecede o Natal. E também aqui se assiste a um aumento face a igual período do ano passado, mais 4%. Registe-se que 10% dos inquiridos asseguram que apenas comprarão as prendas depois do Natal, no período de promoções, embora este ano esse valor tenha baixado significativamente, pois em 2016 atingiu os 21%.

Seguindo o lema habitual da Revismarket, "de profissionais para profissionais", pedimos aos profissionais das marcas para destacar os seus melhores produtos para potenciar as vendas deste período e juntamos alguns dados que poderão ajudar a apostar nos artigos mais desejados pelos consumidores que , este ano, tencionam gastar mais de que o ano passado numa média de 252€ na quadra festiva que se aproxima.

7% dos inquiridos pretendem ficar-se por compras até um total de 75€. Já 15% apontam para valores entre os 76€ e 150€. 18% dos consumidores apontam para um intervalo entre os 151€ e os 250€. Por fim, mais de um terço, neste caso, 36%, referem que gastarão acima de 250€. Em Lisboa a pretensões de gastos (287€) são bem superiores às verificadas no Porto (225€). Já por regiões, o Centro assume-se mais gastador, 321€, perante os 255€ verificados no Sul e os 198€ a Norte.

Quanto à repartição dos gastos, os portugueses pretendem maioritariamente comprar prendas e cada consumidor comprará prendas para uma média de 6 pessoas

Pedro Camarinha, Diretor Distribuição do Cetelem, considera que «a reposição de salários e subsídio trouxe boas notícias para o consumo, com reflexo também na quadra natalícia. São mais aqueles que compram, um número significativamente superior ao verificado em anos transatos. Mas não podemos descurar outros aspetos associados às intenções de consumo para este Natal: há uma preferência pela compra de presentes para as crianças e a prioridade para os familiares mais próximos. Ou seja, é verdade que há mais intenção de comprar, mas com outro critério na seleção daqueles que receberão esses presentes». O responsável do Cetelem analisa igualmente uma crescente tendência para comprar as prendas com maior antecedência, «outra boa notícia, pois significa maior maturidade do consumidor nacional, que assim deixa de comprar tanto de impulso ou por necessidade imperiosa, e passa ter uma atitude mais refletida».