A Alibaba fechou o segundo trimestre com uma receita 56% acima do período homólogo, num total de 7,4 mil milhões de dólares, e um lucro líquido de 2,1 mil milhões de dólares.
A empresa também conseguiu aumentar a sua base de utilizadores em 12 milhões, chegando aos 466 milhões de compradores ativos.
A maior parte das vendas tem origem no principal negócio da Alibaba, que é o retalho, e que responde por 6,4 mil milhões de dólares. Contudo o crescimento de mais de 50% fica a dever-se a outras unidades de negócio, o que Daniel Zhang, CEO do gigante chinês de comércio eletrónico, considera ser um sinal de maturidade. "A Alibaba teve um forte início do ano fiscal de 2018, refletindo a força e a diversidade de nossos negócios e o valor que levamos aos clientes nas nossas plataformas. A nossa tecnologia está a gerar um crescimento significativo e a fortalecer a nossa posição além do negócio principal".
Um dos negócios mais rentáveis da Alibaba fora do núcleo de e-commerce foi o serviço de computação na nuvem, que apresentou o crescimento mais acentuado, mais concretamente de 96% para os 359 milhões de dólares. Pela primeira vez, da base de clientes de Cloud ultrapassou a marca de um milhão, o que representou um aumento de 75% face ao trimestre anterior.
A unidade de media e entretenimento, incluindo o serviço Youku Tudou, a versão chinesa do YouTube, aumentou em 30% a sua receita, para os 602 milhões de dólares.
Os investimentos em negócios internacionais também renderam uma receita de 389 milhões de dólares, com o site AliExpress a apresentar um crescimento de 136% em relação ao ano anterior.