Cresce a vontade dos portugueses em comprar “Eletrónica para Consumo”, um aumento de 3% face a 2016 (de 6% para 9%). Os “Tablets” são também mais procurados, ao passar dos 3% de 2016 para 7% este ano, enquanto os “Computadores Pessoais” passam de uma procura quase residual, de apenas 1%, para os 5%.
Quanto a outros bens e serviços, verifica-se o aumento do interesse por “Eletrodomésticos”, depois da forte queda de 2015 (20%) para 2016 (apenas 10%). Este ano, o valor é quase similar ao verificado há dois anos, ao atingir os 19% dos inquiridos com interesse em adquirir estes bens. Já a procura por “Telemóveis/Smartphones” que parece estabilizar entre os 13% a 14%.
Os dados são do Observador Cetelem 2017 “Intenções de compras e férias dos portugueses” e são anunciados com o início do verão.
“Com o maior poder de compra dos portugueses, torna-se natural a crescente vontade de adquirir alguns gadgets, que exigem gastos financeiros mais elevados, sobretudo junto daqueles que procuram estar sempre a par das últimas tendências. Os números do Observador parecem demonstrar essa predisposição face a 2016, ano em que se sentiu maior receio por investir na área digital”, explica José Pedro Pinto, Chief Marketing & Sales Officer do Cetelem.
Entre as principais conclusões que o Observador Cetelem Férias 2017 apresenta, destaque, ainda, para a posição de charneira da Internet e redes digitais (num total acumulado de 42%) enquanto primeiro local de pesquisa utilizado pelos portugueses para planear as suas compras. Cresce, igualmente, o número de portugueses que vê nas plataformas digitais a melhor forma de reservar as suas férias (Aibnb, HomeAway, Booking, Momondo, etc.), em que o valor médio de utilização do digital é de 15%, subindo para 28% quando se opta por passar férias no estrangeiro.
O Observador Cetelem Férias 2017 tem por base uma amostra representativa de 600 indivíduos residentes em Portugal Continental, de ambos os géneros e com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos. Estes foram entrevistados telefonicamente, com informação recolhida por intermédio de um questionário estruturado de perguntas fechadas. O trabalho de campo foi realizado pela empresa de estudos de mercado Nielsen, entre os dias 11 e 15 de maio, e um erro máximo de +4,0 para um intervalo de confiança de 95%.