Ricardo Velloso, chefe de missão do FMI, demonstra-se preocupado com a subida dos preços em Angola, um dos maiores aumentos do mundo, e que considera ter atingido níveis que “não são aceitáveis”.
Em visita a Luanda, adiantou que os responsáveis do Banco Nacional de Angola estão conscientes de que o aumento dos preços é demasiado elevado, tendo iniciado já o processo de proceder a uma contração monetária forte.
Estas medidas de contração já estão a ser aplicadas desde maio de 2016, produzindo resultados visíveis.
Dados do Banco Nacional de Angola, citados pela agência Lusa, indicam que 12.059 milhões de kwanzas, cerca de 64 milhões de dólares foram retirados da circulação no passado mês de fevereiro, data em que a circulação monetária ascendia a 435.659 milhões de kwanzas.